Qual é o custo político para três medalhões da política amazonense, se o governador eleito Wilson Lima (PSC), emplacar um governo progressista nos dois primeiros anos de mandato?
Essa pergunta está tirando o sono e o apetite de três figurões, dois sem mandato a partir de janeiro de 2019 e o outro com forte temor de não encontrar mais o chão, quando quiser colocar uma candidatura à prefeitura de Manaus, em 2020 e, muito menos, ao governo do Amazonas, em 2022.
Nesse sentido, começaram a se movimentar para enfraquecer o governador eleito bem antes de ele tomar posse. Primeiro passo, discutido entre Francisco Garcia (PP), Alfredo Nascimento (PR), Belarmino Lins (PP) e, posteriormente com David Almeida (PSB), em uma reunião ‘às portas quase fechadas’, ontem (10), é que eles todos irão trabalhar fortemente para inviabilizar o governo de Wilson Lima.
Um de nossas fontes presente na reunião, disse não ter entendido o motivo da rebeldia de David Almeida, ao contradizer uma determinação do presidente do partido Serafim Corrêa (PSB). “Ou ele não manda no partido, ou o David tomou de conta”, questionou.
A informação colhidas da reunião, é de que eles vão aproveitar as denúncias de compra de votos “meticulosamente elaboradas com falhas” pela coligação do governador tampão Amazonino Mendes (PDT) e transformá-la em um cavalo de batalha tal qual aconteceu com o ex-governador José Melo, em 2014, com uma diferença.
Wilson Lima venceu a máquina do governo, venceu os velhos caciques, venceu a velha e desgastada fórmula de obter resultados nas urnas, com nada menos que 300 mil votos a mais. E, por mais que se pergunte, eles só terão êxito se por acaso encontrarem as ‘facilidades’ idênticas ao do curto período de governo do antecessor de Amazonino Mendes.
Ao entender de analistas políticos, ligados ao modesto portal de notícias Correio da Amazônia, o dito e já propalado 3º TURNO só pode dar certo se tiver uma ‘mãozinha boba’, dedinho e bolso de figurões já conhecidos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A reunião da trinca política e mais o eterno articulador de quase nada, Chiquinho Garcia, tem tudo para dar com os burros n’água.