Melo manda o prefeito Arthur Neto “parar de viajar e voltar a trabalhar”

Desde a venceu as eleições em 2016, Arthur não parou de viajar.

“Prefeito vai trabalhar!!!… essa foi a reação do governador José Melo, em resposta ao novo aumento de passagem de ônibus anunciado pelo prefeito Arthur Neto (PSDB), que ainda andou espalhando, que o aumento é por culpa do Melo.


Esse será o segundo reajuste da tarifa de ônibus em menos de um mês, nessa segunda gestão do prefeito Arthur Neto. Ele aumentou de R$ 3,00 para R$ 3,30, no final de janeiro. Agora já anuncia novo aumento para R$ 3,54 e tenta jogar a culpa no governador do Amazonas.

Desde que venceu as eleições em 2016, Arthur não parou mais de viajar.

Arthur, segundo o governador, não tem assumido as suas responsabilidades de prefeito. “Assuma sua responsabilidade que eu assumo a minha”, dispara.

Mandou o Rotta

Mas quem deve anunciar o aumento de R$ 3,54, outra vez, será o vice-prefeito Marcos Rotta (PMDB). De novo, vai ficar em posição “vexatória”, tipo, garoto de recados de um “prefeito viajante”, que vai passar a gestão dando as notícias ruins, enquanto o prefeito passa os dias viajando pelo mundo.

“Faça como eu faço, prefeito! Aos sábados, ao invés de ficar dormindo no seu Flat de Luxo, vá para as ruas trabalhar, vá ver que os postos de saúde do município não funcionam”, continuou o governador. “Quem é responsável pela cidade de Manaus é você. Você que é responsável pela buraqueira toda que está nas ruas de Manaus. Você que é responsável por gastarmos uma fortuna… no atendimento básico, nas unidades de Saúde. Assuma sua responsabilidade, que eu assumo a minha. Deixe de viajar e vá trabalhar”, concluiu.

O impasse se deu depois que a prefeitura anunciou o reajuste da tarifa, acima dos R$ 3,30 dados recentemente. Justificando, a prefeitura disse que os R$ 3,30 pode não ser suficientes para cobrir os custos de operação do sistema de transportes urbanos de Manaus, por isso está anunciando o aumento para R$ 3,54.

Artur atribuiu o provável novo aumento à retirada do subsídio estadual do Diesel e do ICMS. Melo alega que o compromisso formal entre o Governo e a Prefeitura de Manaus, firmado em 2015, previa a isenção de ICMS para as empresas de ônibus desde que o valor das passagens não aumentassem.

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