Os advogados que defendem Kátia Rabello, José Salgado e Vinícius Samanero, executivos do Banco Rural condenados no processo do mensalão, entraram com um pedido de anulação do julgamento na CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos).
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A informação foi publicada neste sábado (12) pela colunista Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo.
O pedido protocolado pelos ex-ministros do STF (Supremo tribunal Federal) Marcos Thomaz Bastos e José Carlos Dias, defende que os réus tiveram seus direitos feridos porque foram julgados em uma única instância.
Como o mensalão foi analisado apenas no Supremo, representação máxima do judiciário do País, os réus não pudessem apelar em outra corte.
Os três executivos do Banco Rural foram acusados dos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha.
Segundo a colunista da Folha, caso entenda que os argumentos têm fundamentação legal, a comissão pode encaminhar um pedido e abrir um processo na Corte Internacional de Direitos Humanos, que não tem o poder de reverter a condenação dos réus no Brasil, mas pode aplicar uma punição simbólica ao País.