Militares podem estar por trás de “execuções e desovas” de fugitivos

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Por solicitação do Comando Geral da Polícia Militar, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) deve abrir investigação para apurar denúncias feitos pelos familiares de cinco presidiários que, após conseguirem fugir da Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro, no domingo passado (26), foram executados e “desovados” por um suposto grupo de extermínio, em ramais afastados da cidade.


De acordo com denúncia dos familiares, que preferem não se identificar, a tal fuga de 14 detentos da Vidal Pessoa foi facilitada por policiais militares que fazem a segurança da unidade.

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Os mesmos policiais teriam “entregue” alguns dos fugitivos a outros PM que teriam sido responsáveis pelo sequestro ou captura de cinco presidiários que depois foram assassinados.

Os responsáveis pela grave denúncia são os familiares de Breno Custódio de Jesus, Douglas da Silva Costa, Edgar de Souza Ribeiro, encontrados “desovados” no ramal do Tabosa, no Tarumã, e de Arlison Matos Pereira, “desovado” no Distrito Industrial 2, e de um quinto presidiário morto na mesma área.

Lembrar que em 2015, a Polícia Federal (PF) desbaratou um grupo de extermínio formado por policiais militares, apontado como responsável pela maioria das mortes ocorridas em julho daquele ano após a morte do sargento Camacho, ocorrida durante o crime conhecida como “saidinha de banco” no bairro de Educandos.

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