Ministério dos Esportes e COB comentam controvérsia sobre uniformes para Paris 2024

Foto: Reprodução

O Ministério do Esporte (Mesp) e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) comentaram sobre a polêmica envolvendo os kits esportivos dos atletas brasileiros para os Jogos de Paris. José Fernando Ferreira, atleta do decatlo conhecido como Balotelli, reclamou de não receber material adequado para suas provas, precisando comprar sete pares de sapatilhas do próprio bolso. Outros atletas também compararam seus kits com os de outras delegações. Izabela Rodrigues da Silva, do lançamento de disco, mencionou a falta de uniformes femininos no tamanho G. Atletas do vôlei feminino foram vistos recebendo uniformes em sacos bege, imagens que viralizaram nas redes sociais.


O COB respondeu que os kits estavam prontos em Paris, negando a falta de materiais. O Ministério do Esporte esclareceu que a confecção e entrega dos uniformes olímpicos são responsabilidade do COB, que fornece roupas de viagem, desfile, cerimônia de abertura e dia a dia na Vila Olímpica. As confederações de cada esporte cuidam das vestimentas das demais modalidades.

Nota do Ministério do Esporte

É falsa a informação que o Ministério do Esporte (Mesp) seja responsável por confeccionar e fornecer kits de uniforme e equipamentos para a delegação brasileira que irá competir nos Jogos Olímpicos de Paris. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) provê as roupas de viagens, desfile, cerimônia de abertura e dia a dia na Vila Olímpica para todos os atletas brasileiros. O COB também oferece os uniformes de treinos e competições das delegações de boxe, remo, levantamento de peso, tiro com arco, pentatlo moderno e canoagem. Já as vestimentas das demais modalidades ficam a cargo das confederações de cada esporte.

O apoio do Mesp se dá por meio do Bolsa Atleta, um programa contínuo de apoio financeiro mensal, que nesta edição das olimpíadas, contempla 88% dos 276 atletas classificados. Somente em 2024, são mais de 9 mil esportistas beneficiados pelo Governo Federal.

O Bolsa Atleta, considerado o maior programa de incentivo esportivo do mundo, acaba de completar 20 anos e neste mês, passou por reajuste de 10,86%, depois de 14 anos com valores congelados. Desde sua criação o programa já investiu mais de R$ 1,5 bilhão em mais de 37 mil atletas nacionais. As categorias partem de Atleta Base até Atleta Pódio, com bolsa de até R$ 16 mil por mês.

O Ministério reitera que se mantém comprometido em apoiar e promover o desenvolvimento esportivo e a participação dos atletas brasileiros, concentrando suas principais ações em áreas diretamente ligadas ao incentivo e ao suporte ao esporte nacional.

Fonte: O Tempo

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