Ministro da Fazenda diz que Inflação vai subir nos próximos meses

Ministro Joaquim Levy, da Fazenda/Foto: Divulgação
Ministro Joaquim Levy, da Fazenda/Foto: Divulgação
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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje, sexta-feira (09), que a inflação vai subir, em janeiro e fevereiro, devido aos reajustes sazonais de itens como escola, ônibus, IPTU, entre outros.
“Em janeiro, realmente, a inflação deve ser um pouco mais alta do que em alguns meses do ano passado”, afirmou. Levy responde a questionamento de internautas por meio do Portal Brasil no Facebook e confirmou que haverá aumento de preços administrados. “Para a economia voltar a crescer, temos que fazer algumas arrumações e isso pode mexer em alguns preços”.


Levy garantiu, no entanto, que mesmo com os aumentos do início do ano a inflação não vai ultrapassar o teto da meta em 2015 e vai “voltar para o objetivo de não passar de 4,5% em 2016”. Além de garantir que o Banco Central (BC) estará atento para reduzir o custo de vida, ele explicou que é preciso que o governo não gaste demais. “Se a gente fizer isso agora, vamos poder ter a inflação caindo no ano que vem”.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou dezembro com alta de 0,78%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acumulado de 2014 ficou em 6,41%, abaixo do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. Ao comentar o resultado, Levy disse que a inflação de 2014 “ficou dentro do combinado”.

Questionado sobre como pretende fazer os cortes necessários para chegar à economia de 1,2% do PIB prometida para 2015, o ministro citou os ajustes no seguro-desemprego e pensão, os cortes de custeio do governo e a redução dos subsídios dados ao BNDES. “Empréstimo barato também é pago pelo contribuinte e tem que ser dado só em situações muito especiais”, disse. Ele alertou, no entanto, que o País “vai passar por um período que tem que acertar algumas coisas, para retomar o crescimento e mesmo o aumento do emprego”.

O ministro também disse que “provavelmente terá que pensar em rebalancear alguns impostos, até porque alguns foram reduzidos há algum tempo e essa receita está fazendo falta”. Mas garantiu que, se houver alguma mudança, vai ser feita com cuidado e depois de esgotadas as outras possibilidades.“(IstoÉ)

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