Missões diplomáticas estrangeiras buscam prospectar negócios no AM

Fieam recebe missão peruana/Foto: Divulgação
Fieam recebe missão peruana/Foto: Divulgação
Fieam recebe missão peruana/Foto: Divulgação

Em menos de um mês, quatro missões diplomáticas, de países distintos, visitaram o Amazonas para prospectar novos negócios com o empresariado local. A troca de experiências, avaliação de mercados, análise de modelos e de cases, entre outros assuntos foram abordados em palestras promovidas pelo Centro Internacional de Negócios (CIN-AM), da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).
Mais de 200 empresários interessados em investir nos mercados dos Estados Unidos, Tailândia, Peru e Países Árabes participaram dos encontros, que ocorreram entre os dias 24 de março e 16 de abril, deste ano. “Apesar das dificuldades pelas quais o país atravessa, a vinda dessas missões para conhecer os produtos amazônicos e o mercado local mostram que há interesse das empresas estrangeiras em investir no Amazonas”, observou o gerente-executivo do CIN-AM, Marcelo Lima.


No caso das negociações com os Países Árabes, um levantamento da  Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB) apontou que as exportações do Estado para as nações árabes somaram US$ 3.216.002,00 em 2014.  A pauta de produtos é composta majoritariamente por itens de valor agregado, como máquinas, ferramentas, veículos, materiais elétricos e instrumentos ópticos.

Mineração e Turismo

O estreitamento das relações bilaterais entre o Peru e o Brasil, em especial com o Amazonas, foram abordadas, durante a visita da missão peruana, ocorrida no dia 13 de abril. Segundo Marcelo Lima, além de negociar com o Brasil, em particular com o mercado regional, itens como prata, potássio e fertilizantes, o Peru pretende fomentar o mercado de alimentos e bebidas, além de demonstrar interesse em adquirir produtos do Polo Industrial de Manaus (PIM).

Já o encontro com os tailandeses foi importante para debater  a localização estratégica do país, considerado uma das  principais portas de entrada para o continente asiático. “Sua localização privilegiada torna  o país um polo estratégico de distribuição dos produtos brasileiros para os gigantes da Ásia, como  China, Índia e Japão”, ressaltou o gerente do CIN-AM.

No último workshop realizado dia 16 de abril, dessa vez com os americanos, o empresariado local aproveitou o encontro para saber de executivos americanos como os produtos naturais da Amazônia estão sendo recepcionados naquele País. “Nossos parceiros dos Estados Unidos foram unânimes em dizer que o selo da Amazônia agrega grande valor a qualquer produto brasileiro”, concluiu Lima.

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