Monitoramento sísmico é reforçada após tremor de terra em Rondônia

Foto: Reprodução

Uma parceria entre o Serviço Geológico do Brasil (SGB) e instituições de pesquisa — como o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (SIS/UnB), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Observatório Nacional e a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) — reforça a importância do monitoramento contínuo da atividade sísmica no país. O tema ganhou atenção após um tremor de terra de baixa magnitude registrado no último domingo, 22 de junho, em Rondônia.


O abalo ocorreu às 19h44 (horário local), com epicentro no município de Ouro Preto do Oeste. De acordo com a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), a magnitude estimada foi de 3,5. Apesar de moderado, o tremor foi sentido por moradores de cidades vizinhas, como Ji-Paraná, Teixeirópolis, Jaru e Vale do Paraíso. Não há registros de danos estruturais ou vítimas.

A região afetada situa-se no interior da Placa Sul-Americana, longe das zonas de contato entre placas tectônicas, o que torna esse tipo de evento relativamente raro e, geralmente, de baixa intensidade. No entanto, falhas geológicas antigas ainda presentes no subsolo podem ser reativadas esporadicamente devido ao acúmulo de tensões internas.

O tremor foi detectado pela estação sismográfica da RSBR em Guajará-Mirim, que registrou as ondas sísmicas nas três direções principais: vertical, norte-sul e leste-oeste.

“Embora tremores com magnitude em torno de 3,5 raramente causem impactos significativos, eles contribuem para o entendimento da dinâmica geológica da região e reforçam a importância de manter e expandir a rede de monitoramento sísmico no Brasil”, afirma o sismólogo Marcelo Peres Rocha, do SIS/UnB.

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