Morador relata abordagem suspeita e cobra segurança no Alvorada 1

Foto: Divulgação

Na noite do último sábado, 28 de junho, um morador de Manaus viveu momentos de apreensão ao ser abordado por suspeitos na Rua Ares da Cunha, esquina com a Rua 5, no bairro Alvorada 1. A região, que passou por obras do Prosamim e possui intenso tráfego de veículos, tem enfrentado crescente sensação de insegurança entre os moradores.


O homem havia acabado de sair do trabalho e seguia de carro para casa, acompanhado de um amigo da igreja a quem ofereceu carona. Ao parar para deixá-lo próximo de sua residência, percebeu movimentações suspeitas na praça localizada às margens do igarapé — um espaço que, no passado, era utilizado por famílias da comunidade como área de lazer, mas que atualmente está tomado por usuários e comerciantes de drogas.

Enquanto aguardava no veículo, o motorista foi surpreendido por dois homens. Um deles questionou o motivo de sua presença ali; o outro, mais incisivo, o alertou de que aquela era uma “área vermelha”, onde a presença de carros desconhecidos poderia levantar suspeitas. Mantendo a calma, o condutor explicou que estava apenas deixando um morador e deixou o local logo em seguida, sem maiores ocorrências.

O relato, no entanto, expõe uma realidade preocupante. A abordagem aconteceu em uma área urbana, cercada por residências e comércios, longe da imagem estereotipada de uma favela. A constante presença de pessoas ligadas ao tráfico e o abandono da praça transformaram o local em um ponto de medo e vulnerabilidade.

“Essa praça era das famílias, das crianças. Agora, é o medo que toma conta. Não podemos mais circular com tranquilidade, nem deixar nossos filhos brincarem ali”, desabafa o morador, que pede providências imediatas das autoridades.

Ele faz um apelo direto aos órgãos de segurança pública: “Não deixem que o Alvorada se torne mais uma cracolândia a céu aberto. Precisamos de policiamento, ações sociais e dignidade para quem vive aqui.”

A comunidade aguarda, com urgência, ações concretas que garantam o direito de ir e vir com segurança e o resgate de espaços públicos que antes simbolizavam convivência e cidadania.

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