Moro manda bloquear R$ 10 milhões das contas bancárias de Mantega

Sérgio Moro manda bloquear contas de Mantega e mais 7/Foto: Fábio Pozzabom
Sérgio Moro manda bloquear contas de Mantega e mais 7/Foto: Fábio Pozzabom
          Sérgio Moro manda bloquear contas de Mantega e mais 7/Foto: Fábio Pozzabom

O juiz federal Sérgio Moro decidiu, ontem, quinta-feira (22), bloquear R$ 10 milhões das contas bancárias do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e de outros sete investigados na 34ª fase da Operação Lava Jato, apelidada de “Arquivo X”.
O economista foi detido de manhã no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde acompanhava a sua mulher, que passaria por cirurgia para tratar de um câncer. Ele teve um pedido de prisão temporária decretado por Moro, que, horas depois, revogou a decisão, argumentando que Mantega “não representaria riscos de interferência para a colheita de provas” da operação.


Moro também garantiu que nem ele nem as autoridades policiais ou os procuradores da República que participam da força-tarefa sabiam que a esposa de Mantega estava internada para se submeter a uma cirurgia.

Em maio, durante depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), o empresário Eike Batista afirmou que, em novembro de 2012, quando presidia o conselho de administração da OSX, recebeu de Mantega pedido para contribuir com R$ 5 milhões para o pagamento de dívidas da campanha de 2010 da então presidente Dilma Rousseff.

Segundo o empresário, para operacionalizar o repasse, ele teria firmado um contrato falso com empresas de publicidade já citadas na Lava Jato por disponibilizarem seus serviços para a lavagem de dinheiro oriundo de práticas criminosas.

Após a primeira tentativa frustrada, em dezembro de 2012, uma transferência no valor de US$ 2,350 milhões entre as contas de Eike e publicitários no exterior provou a eficiência do esquema.

Além do ex-ministro, os presos temporários nessa fase da operação foram: Luis Eduardo Neto, Rubem Maciel da Costa Val, Danilo Sousa Baptista, Luis Eduardo Guimarães Carneiro, Luis Claudio Machado Ribeiro e Francisco Corrales Kindelan.

O oitavo investigado é Julio Cesar Oliveira Silva, que também tinha mandado de prisão decretado, mas está na Espanha.(iG)

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