Morre, aos 81 anos, no Rio de Janeiro, o ator Elias Gleizer

Ator Elias Gleizer, com Eva Todor, em Caminho da Índias/Foto: Reprodução

Morreu na manhã de hoje, sábado (16), Elias Gleizer, de 81 anos. A assessoria de imprensa do hospital Copa d’Or, no Rio de Janeiro, confirmou a informação da morte, mas ainda não tem autorização da família para divulgar a causa do óbito. A GloboNews informou que o ator estava internado desde o início de maio e teve uma falência circulatória devido a uma broncopneumonia.
Bruno Gagliasso foi o primeiro famoso a lamentar a perda nas redes sociais. “Meu avô querido… Chegou a hora de descansar”, publicou ele no Instagram. Sonia Abrão também noticiou o fato. “Está confirmada a morte do ator Elias Gleizer, aos 81 anos. Estava internado no Hospital Copa D’Or, no Rio, desde 6 de maio, em função de um tombo, o que levou à falência circulatória e morte.”


Filho de judeus poloneses imigrantes, Elias nasceu em São Paulo com o nome Ilicz, porém, foi obrigado a trocá-lo diante da dificuldade de se pronunciar. O ator começou sua carreira artística logo cedo, aos 12 anos, tocando violino em uma orquestra juvenil, onde anos depois foi convidado a participar de uma peça de teatro. Após muitas pontas, um protagonista lhe rendeu, em 1956, o prêmio de melhor ator de um festival amador. Dali para a televisão, foi um pulo.

Em 1959, Gleizer estreava na TV Tupi em pequenas participações. Seu primeiro grande trabalho foi José do Egito, e a primeira novela veio em 1964, Se o Mar Contasse , de Ivani Ribeiro. Após 19 anos na emissora, na qual acumulou 20 personagens, Elias fez rápidas passagens pela TV Bandeirantes e pelo SBT, de 1980 a 1983, e estreou na Globo em 1984, em Livre para Voar , de Walther Negrão.

Na emissora carioca, contabilizou inúmeros papeis, como Jairo, em Tieta (1989); Tio Zé, de Sonho Meu (1993); Augusto de Explode Coração (1995); Vô Pepe, de Era Uma Vez (1998); padre Olavo, de Terra Nostra (1999);  Cadore, de Caminho das Índias (2009); e Diógenes Santarém, de Passione (2010). Seu último personagem foi em Boogie Oogie (2014).

Apesar de declarar não ser fã das telonas, Gleizer marcou presença nos filmes Diabólico Herdeiro (1971) e Didi Quer Ser Criança (2004).

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