Morre policial atingida em novo tiroteio na periferia de Paris

Policial morre ao não resistir ferimentos/Foto: AFP
Policial morre ao não resistir ferimentos/Foto: AFP
Policial morre ao não resistir ferimentos/Foto: AFP

Uma policial atingida durante um tiroteio na periferia de Paris, hoje, quinta-feira, acabou morrendo depois de não suportar os ferimentos, confirmou a polícia.
A emissora de televisão iTELE disse que duas pessoas teriam ficado caídas no chão após o ataque: a policial (agora morta) e um funcionário de limpeza.


O autor dos disparos contra policiais municipais em Montrouge (periferia sul de Paris) continua foragido, anunciou o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve.

A ação pública está em andamento para identificar e deter o autor dos tiros, disse o ministro, que se dirigiu ao local do incidente. Fontes policiais haviam indicado pouco antes que após o tiroteio um homem suspeito havia sido detido.

A polícia francesa realiza uma enorme caçada pelos dois irmãos suspeitos de terem matado 12 pessoas em um ataque à sede da revista de sátiras Charlie Hebdo, em Paris, em um suposto ataque jihadista. O ministro do Interior pediu calma e sangue frio para facilitar “as investigações em andamento nas melhores condições”.

De acordo com os primeiros elementos da investigação, “não há vínculo com o atentado da Charlie Hebdo”. O homem vestia um colete à prova de balas e carregava uma arma curta e um fuzil automático. Às 08h19 hora local (05h19 de Brasília), atirou pelas costas contra policiais que atuavam em um acidente de trânsito.

O ministro do Interior abandonou rapidamente a reunião de crise convocada pelo presidente François Hollande, organizada um dia após o atentado contra o Charlie Hebdo, para ir ao local do incidente, anunciou o governo francês.

Ataque à revista

Sete pessoas foram colocadas sob custódia nesta quinta-feira sob suspeita de participação no ataque contra a revista Charlie Hebdo em Paris, indicou Cazeneuve.

Uma fonte judicial que não quis se identificar afirmou que homens e mulheres próximos aos dois irmãos identificados como os autores do ataque estão atualmente sendo interrogados pela polícia, sem informar onde foram detidos.

Durante a madrugada, a polícia francesa deteve o jovem Murad Hamyd, de apenas 18 anos, e continuava caçando pelo menos outros dois suspeitos. Após a captura de Hamyd, os policiais – especialmente as unidades de elite – seguiam à procura dos irmãos franceses nascidos em Paris Said Kuachi, 34, e Cherif Kuachi, 32, este um jihadista conhecido pelos serviços antiterroristas.

Hamyd, que é cunhado de Cherif, se entregou à polícia na cidade de Charleville-Mézières “ao ver que seu nome circulava nas redes sociais”, explicou à AFP uma fonte ligada ao caso.

Segundo o jornal “Le Monde”, a caçada aos suspeitos envolve cerca de três mil policiais. Cherif Kuachi é um jihadista muito conhecido pelos serviços antiterroristas franceses, condenado em 2008 por participar de uma rede de recrutamento de combatentes para o Iraque.

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