
Motoristas por aplicativo de todo o país prometem parar durante 24 horas. Em Manaus, a manifestação ainda é considerada “tímida” e o serviço apresenta um pouco de lentidão, mas com o valor das corridas considerado normal para esse horário da manhã.
Segundo os representantes da categoria, o valor repassado pelas plataformas aos motoristas segue congelado 2016, porém houve aumento de preços para os passageiros. Uma corrida que em 2016 custava R$ 10 para o passageiro, o motorista embolsava R$ 7,50. Hoje, a mesma corrida sai por cerca de R$ 14 para o passageiro, e o motorista fica com quase R$ 7. Há casos em que o desconto para o motorista chega a 60%.
Alguns grupos reivindicam também direito a seguro de vida e de saúde, medidas para tornar a atividade mais segura e um valor adicional para cada parada solicitada durante uma corrida.
Nas redes sociais, a greve se refere a motoristas ligados as duas principais operadoras do serviço, Uber e 99. Atualmente, o Brasil tem aproximadamente 2 milhões de motoristas cadastrados e ativos no setor.