A falta de fiscalização contra os profissionais que exercem a função irregularmente levou mais de 100 mototaxistas a participarem de uma manifestação na manhã desta terça-feira (12), em frente à Prefeitura de Manaus, na Avenida Brasil, no bairro Compensa, Zona Oeste da capital.
De acordo com o presidente da União Estadual dos Mototaxistas, Orlando Bindá, o prefeito prometeu fiscalizar durante a noite para coibir a atuação de mototaxistas clandestinos, mas a promessa não foi cumprida.
“O que estamos pedindo é que o prefeito faça cumprir a promessa feita para a categoria há cerca de três semanas. Quem trabalha na clandestinidade acaba levando vantagens porque não tem custos”, afirma Orlando Bindá.
Além disso, a categoria reivindica o seguro de vida, que a prefeitura o obriga o pagamento, porém o profissional legalizado não vêm tendo o benefício.
“Além de pagarmos o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Depvat), também somos obrigados pela prefeitura a pagar um seguro de vida que varia de R$ 210 a R$ 450, imposto pago em três parcelas ou à vista, mas não serve de nada, pois há vários mototaxistas acidentados e que sofreram não estão usufruindo o direito”, disse Bindá.
Em nota, Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), informou que está nas ruas diariamente realizando blitz nas principais vias e bairros da cidade, em parceria com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Amazonas (BPTran).
As ações têm sido intensificadas com apreensões de transporte clandestino, entre as quais estão: táxi, frete carga, fretamento, condução escolar, lotação, alternativo, executivo e mototáxi.
De setembro a dezembro de 2015, foram apreendidas 311 motocicletas que estavam oferecendo o serviço clandestinidade. Entre janeiro a julho deste ano, 325 apreensões.
O serviço atualmente conta com 2.100 permissionários legalizados pela Prefeitura de Manaus.