MPE vê erro do juiz Luis Carlos Valois e deve reconduzir Adail para a prisão

Adail Pinheiro/Foto: Divulgação

O destino do ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, está  mesmo  selado e nos próximos dias ele deverá ser  reconduzido à  prisão.


É que o Ministério Público do Estado (MPE), por meio de um grupo de procuradores de justiça,  ingressou nesta  quarta-feira (1) com uma ação cautelar para suspender a decisão do juiz  da Vara de Execuções Penais (VEP), Luis Carlos Valois, que de um parecer para que fosse concedido o perdão da pena de mais de 11 anos de prisão pelos crime de exploração sexual  infantil (pedofilia).

Adail Pinheiro, condenado por pedofilia a 11 anos de prisão.

Durante coletiva hoje (1), durante a abertura dos trabalhos legislativos na Assembléia  Legislativa do Estado (ALE), o procurador-geral de Justiça, Pedro Bezerra, disse que se Valois  não anular o próprio ato e mandar Adail de volta à prisão, o MPE  irá recorrer com outra ação junto ao colegiado de desembargadores do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) para que  o perdão a Adail seja anulado.

De acordo com Pedro Bezerra, o perdão de pena nunca deveria ser dado à Adail e que o  promotor de justiça Álvaro Granja e o juiz Luis Carlos Valois cometeram erros e equívocos como não analisarem o “comportamento péssimo” de Adail que até  foi flagrado usando celulares quando estava preso.

Luis Carlos Valois ou os desembargadores devem revogar o perdão da pena o que levará Adail  de volta a prisão nos próximos dias.

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