MT: Suspeitos de fraude teriam apagado provas do crime, segundo a polícia

Servidores prestam depoimento no Defaz/Foto: Reprodução
Servidores prestam depoimento no Defaz/Foto: Reprodução
Servidores prestam depoimento no Defaz/Foto: Reprodução

Os donos de gráficas em Cuiabá suspeitos de fraudar uma licitação no valor de R$ 40 milhões para a prestação de serviços gráficos ao estado teriam apagado arquivos que comprovariam que eles realizaram serviços para o governo. Isso porque teria havido o vazamento de informações a respeito da operação Edição Extra, deflagrada na quinta-feira (18) pela Polícia Civil, o que teria possibilitado que eles apagassem possíveos provas dos crimes. As informações são da Delegacia Fazendária, responsável pelo caso.

“Temos informações, inclusive dos familiares, de que eles receberam telefonemas no final da tarde, se reuniram na própria gráfica [cujo dono é suspeito], e violaram os computadores da empresa. Nossos técnicos apreenderam computadores porque os Hds haviam sido trocados e por isso não tinham informações financeiras e administrativas com os projetos desenvolvidos dentro da empresa”, disse Carlos Cunha, delegado da Defaz.


Os irmãos donos de uma das gráfica que faria parte do esquema se entregaram na manhã desta sexta-feira (19), assim como um funcionário de confiança deles, e o dono de outra gráfica que também é apontado como integrante da suposta quadrilha. Os quatro estavam com a prisão decretada pela Justiça.

Conforme a polícia, a gráfica dos irmãos é considerada a principal articuladora do esquema de superfaturamento em pregão público pra produção de materiais gráficos para o governo do estado.

Além dos quatro que se entregaram nesta sexta, o assessor especial das Secretaria de Comunicação do estado (Secom-MT), Elpídio Spiezzi Júnior, e o secretário-adjunto de Administração do estado, José de Jesus Nunes Cordeiro, também foram presos. Eles estão recolhidos na Polinter desde a noite de quinta-feira (18). A dupla teria participado e elaborado um pregão fraudulento, no qual foram gastos pelo menos R$ 40 milhões. Outras nove empresas são investigadas.

Os dois servidores do governo e outras quatro pessoas, sendo os três empresários e o funcionário de uma gráfica, teriam participado de uma licitação fraudulenta ocorrida em 2011 para a confecção de cartões de visita, cartazes, cartilhas, certificados e demais materiais gráficos. As empresas foram contratadas em 2012.

“Eles [servidores] eram coniventes e inclusive percebemos que tiveram atos praticados por eles. No procedimento licitatório que favoreceram a aprovação e a contratação das empresas gráficas”, explicou o delegado do caso, Carlos Cunha.(G1)

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