MT: Zoologico da UFMT vive fase melancólica

Estrutura geral do único zoo brasileiro que fica dentro de uma universidade deixa a desejar aos visitantes.
Estrutura geral do único zoo brasileiro que fica dentro de uma universidade deixa a desejar aos visitantes.
Estrutura geral do único zoo brasileiro que fica dentro de uma universidade deixa a desejar aos visitantes.

Única opção para quem deseja passar momentos agradáveis com sua família conhecendo um pouco da fauna silvestre mato-grossense, o Zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) apresenta uma estrutura que deixa a desejar e alguns flagrantes encontrados pelo Circuito, que esteve no local na última terça-feira (7), podem ser indícios que o manejo dos animais é feito da maneira inadequada, levantando dúvidas sobre sua saúde e condições de sobrevivência.
Todo mês o Zoológico da UFMT recebe 6 mil visitantes que procuram apreciar os mais de 1.000 animais de uma das 160 espécies que residem no local. Lá, as pessoas encontram poucos bancos, banheiros e contatam a inexistência de comércio dentro de suas dependências, prejudicando o conforto das pessoas. O acúmulo de água no fosso que separa algumas espécies das ruas de visitação e a aparente insuficiência de espaço físico para alguns animais – como o porco-do-mato por exemplo – podem levar a acreditar que os bichos não se encontram nas melhores condições.


 
Zoológico depende de migalhas
O único zoológico de Mato Grosso, espaço que oferece oportunidade singular para desenvolvimento de atividades educacionais, pesquisa e lazer no Estado, não possui verbas próprias do Ministério da Educação – uma vez que é ele quem mantém as estruturas de ensino superior público federal, por meio da União –, e acaba dependendo de recursos que são diluídos para a UFMT.

 
A informação é da chefe de Serviço do Zoológico, a médica veterinária Sandra Helena Ramiro Corrêa. Ela destaca que o zoo existe no campus desde 1977 e foi crescendo com o passar dos anos, principalmente em virtude da parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que realizava apreensões de animais e os acondicionava na UFMT.

 
A realidade, porém, mudou. O zoológico vem buscando desde 2009 sua licença ambiental, já que viu crescer a população de animais silvestres ao longo dos anos sem o acompanhamento da modernização e expansão de sua estrutura física. Paradoxalmente, o Ibama proibiu a entrada e saída de novos animais – uma consequência que o próprio órgão criou, na opinião da especialista.

 
(Circuito Mato Grosso)

Artigo anteriorJosé Loreto treina pesado para viver José Aldo no cinema
Próximo artigoSecretários afirmam que Lei da convalidação fiscal não prejudica ZFM

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui