Mulheres em situação de violência doméstica recebem atendimento itinerante, em Manacapuru

Atendimento itinerante às mulheres, em Manacapuru/Foto: Divulgação

Mulheres vítimas de violência doméstica da comunidade Bela Vista e outras 11 vilas e ramais da área rural do município Manacapuru, a 84 quilômetros de Manaus, estão recebendo, desde ontem (11), até o dia 14 (sexta-feira), atendimento psicossocial, orientações jurídicas e encaminhamentos na Unidade Móvel da Mulher do Campo e da Floresta, na Escola Estadual Mario Silva D’Almeida, na rua Projetada, no km 27 da estrada Manuel Urbano, das 08h00 às 19h00.
A ação é promovida pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), através da Secretaria Executiva de Política para Mulheres (SEPM), e faz parte da agenda em comemoração aos nove anos de existência da Lei Maria da Penha (11.340/2006), criada no dia 7 de agosto de 2009 para coibir, prevenir, punir e erradicar a violência doméstica e familiar contra a mulher.


No local, também acontecem palestras, rodas de conversa, panfletagem e distribuição de cartilhas informativas sobre a violência doméstica, além de orientação nutricional, oficinas de artesanato (fuxico e patch apliquê) e de embelezamento (tranças, maquiagem e de limpeza de pele) com o apoio do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).

“Vamos realizar a ação na sede de Bela Vista, por ser rota constante dos moradores do ramal do Arapapá, Cndoemitério, Santana e Vai Quem Quer e das comunidades Maniquara, São João do Ubin, Lago Preto, Santa Luzia, Laranjal, Calado/Palestina e Santo Antonio”, enfatiza a secretária executiva de Política para Mulheres, Keyth Bentes.

Emissão de documentos – Primeira e segunda vias de documentos básicos, como certidão de nascimento, RG, CPF e Carteira de Trabalho, poderão ser emitidas durante a ação. Fotografias e cópias de documentos vão ser tiradas na hora para facilitar o processo.

“É na área rural que existe maior quantidade de pessoas sem documentação, por isso, essas ações itinerantes são uma oportunidade de levar cidadania a quem ainda não existe perante o Estado. Isso facilita a vida deles e os inclui como cidadãos”, informa a titular da Sejusc, Graça Prola.

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