42º graus, muito suor, superação e vitórias, foi o gostinho que os mais de 100 participantes da 2ª etapa do Campeonato Mundial de Paratriathlon, sentiram durante um pouco mais de uma hora de prova, realizado no último sábado (11), na praia da Ponta Negra.
A competição que contou com paratletas do mundo todo, desembarcou pela primeira vez na capital amazonense. e de acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Triathlon, Carlos Fróes, a modalidade passa por um momento de propagação no país, já que em 2016 estreia em olimpíada.
“O paratriathlon estreia em 2016 na paraolimpíaEntão, agora é o momento da população conhecer um pouco mais do esporte. Ter uma visão melhor da modalidade e saber reconhecer o esforço dos paratletas e como é esse esporte”, disse o cartola.
Algo em comum entre os participantes foi que todos falaram sobre a dificuldade do climo. O calor, a água quente do rio e o mormaço, tornando difícil o desempenho dos mesmos, entretanto não os impossibilitou de terem melhores desempenhos.
O campeão
Responsável por vencer a categoria PT4 (paratletas com deficiência nos membros), o britânico Chris Frost falou sobre as dificuldades de vencer a prova em Manaus cidade com o clima diferente do europeu.
“Muito mais quente do que tudo que eu li. Pesquisei sobre a cidade na internet antes de vir para cá e a cidade é completamente diferente de tudo”, disse o britânico de 36 anos.
Quanto a prova, o vencedor admitiu que apesar da liderança e da incrível excelente marca de 1h e 7 minutos teve dificuldade em alguns momentos decisivos da competição.
“Na bike não me sai bem. Estava cansado e pensei que a agua fosse refrescar, mas foi ao contrário. Mas acontece. Quando sai de casa, minha esposa já disse que seria difícil. Mas estou feliz, somei pontos e agora estou bem para a próxima etapa e no ranking mundial”, disse Frost.
