‘Não podem pensar só na mídia´, reclama Thaisa sobre horários de jogos

Thaísa reclama dos horários de jogos/Foto: Reuters
Thaísa reclama dos horários de jogos/Foto: Reuters
                                    Thaísa reclama dos horários de jogos/Foto: Reuters

A bicampeã olímpica Thaisa não poupou críticas ao horário de jogos da Olimpíada. A atleta disse que os organizadores precisam pensar mais nos atletas e não atender apenas interesse da mídia.
“A gente tem de se sentir bem independente (do horário). É um horário ingrato com atleta. Agora, vai chegar que horas. Jantar, tomar banho até poder relaxar, adrenalina baixar e dormir, vai ser lá para madrugada. É complicado, horrível, para atleta é péssimo, mas as pessoas precisam pensar no lado do atleta, não só da mídia”, falou Thaisa, que foi poupada dos dois primeiros jogos.


De acordo com a jogadora, ela tem dificuldade para dormir depois de partidas à noite e chega até a passar noites em claro.

“Costumo dormir cedo, só que joguei, é um problema sério. Até jogo de Superliga quando é mais tarde, fico tensa, principalmente se acho que não fui bem, A cabeça não para, às vezes não durmo”, completou.

A queixa de Thaisa foi alvo de reclamação de quase todas as atletas do Brasil depois da vitória sobre a Argentina por 3 a 0. Mesmo com o jogo rápido, elas previam dormir depois das 3 horas.

“Acredito que vai conseguir dormir, chegar na Vila, andar até o refeitório, jantar e ir para o quarto e a adrenalina baixar, coloco umas 3 horas da manhã para frente. A gente sabe que a rotina vai ser essa para os próximos dias, precisa se acostumar. Tem de se adaptar neste horário porque é o que vai ser até a final, se Deus quiser”, falou Natália.

Para minimizar os problemas, as jogadoras passaram por uma série de adaptação desde a preparação em Saquarema. De acordo com a comissão técnica, elas fizeram um trabalho semelhante ao que fazem quando jogam fora do país.

O trabalho passa pela mudança de horário das atividades e também nas refeições. Apesar de não restringir a dieta alimentar das atletas, a prioridade é comida leve depois das partidas.

“É porque a programação em si é um horário mais complicado, não é o que estamos habituados. A gente vai almoçar lá pelas 3 da tarde. Fica pouco sem noção. Agora vai começar ter ideia efetiva de como vai administrar o dia. Amanhã? Vale a pena treinar, melhor fazer peso, deixar só para noite. A gente começa a entrar no ritmo dessa situação”, explicou o treinador José Roberto Guimarães.(UOL)

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