Nível do Guaíba ultrapassa cota de inundação e causa alagamentos em Porto Alegre

Foto: Recorte

O nível do lago Guaíba voltou a subir na noite de domingo (2), ultrapassando a cota de inundação em Porto Alegre durante a madrugada desta segunda-feira (3). O avanço das águas alagou novamente várias vias públicas, com o nível do lago subindo mais de 30 centímetros em cerca de cinco horas.


Pontos Críticos de Alagamento

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informou que entre os pontos alagados estão:

• Avenida Praia de Belas
• Avenida Aureliano Figueiredo Pinto
• Borges de Medeiros
• Rótula das Cuias

Medições e Causas

O lago Guaíba havia atingido seu ponto mais baixo em mais de um mês no final de semana, registrando 3,43 metros, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). No entanto, a partir das 0h30, o nível começou a subir novamente, atingindo 3,64 metros entre 2h15 e 2h30, e alcançando 3,79 metros às 5h15, acima da cota de inundação de 3,60 metros junto à Usina do Gasômetro.

Dois fatores principais contribuíram para a elevação do nível:

1. Chuvas: A capital registrou precipitações ao longo da madrugada.

2. Ventos: Rajadas de vento de quase 50 km/h, vindas da Lagoa dos Patos em direção ao Guaíba, também foram registradas, formando até mesmo ondas no lago.

Tragédia Climática em Maio

Os níveis históricos do Guaíba foram atingidos ao longo de maio devido aos intensos temporais que devastaram o Rio Grande do Sul. O lago chegou a 5,35 metros em 5 de maio, superando o recorde anterior de 4,76 metros de 1941.

Impacto Devastador

A tragédia climática resultou em 171 mortes, 43 desaparecidos, 806 feridos e mais de 617,9 mil pessoas desabrigadas. Dos 497 municípios do estado, 473 sofreram algum tipo de dano, causando prejuízos que somam bilhões de reais.

Resposta e Recuperação

As autoridades estão trabalhando para mitigar os danos e ajudar as comunidades afetadas a se recuperarem dessa calamidade. A população de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul continua em estado de alerta enquanto os esforços de reconstrução e assistência humanitária prosseguem.

Fonte: G1

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