Novo terremoto, agora de 7.3, atinge o Nepal e provoca mais mortes

Local do anterior são atingidos, novamente/Foto: AP
Local do anterior são atingidos, novamente/Foto: AP
Local do anterior são atingidos, novamente/Foto: AP

Um novo terremoto, de magnitude 7,3 na escala Richter, sacudiu hoje, terça-feira (12), o Nepal e teve seu epicentro registrado a nordeste de Katmandu, a mesma região que foi a mais afetada pelo sismo do último dia 25, e foi seguido de três réplicas, uma delas de magnitude 6,3, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, sigla em inglês). Segundo as últimas informações divulgadas por fontes do governo, nove pessoas morreram e 981 estão feridas.
O USGS reportou que o epicentro do abalo foi a 22 quilômetros a sudoeste da cidade chinesa de Zham. A entidade informou ainda que após o novo terremoto se produziram, no lapso de 30 minutos, três réplicas de magnitudes 5,6, 5,3 e 6,3, todas elas localizadas a noroeste de Katmandu. O terremoto também pôde ser sentido no norte da Índia e em Bangladesh.


O Ministério do Interior do Nepal divulgou informações divergentes em relação ao USGS. Pelo Twitter, o órgão nepalês reportou a ocorrência de um tremor de 7,1 na escala Richter com epicentro entre Dolakha e Sindhupalchowk. Esta última localidade foi onde ocorreram mais de um terço das 8 mil mortes registradas até agora por consequência do terremoto do dia 25.

Tragédia

O Nepal ainda tenta se recuperar do terremoto de magnitude 7,9 que atingiu o país no dia 25 de abril, deixando mais de 8 mil mortos, mais de 15 mil feridos e dezenas de milhares de casas danificadas.

As autoridades do Nepal, em colaboração com organizações internacionais, tentam levar ajuda às famílias nas regiões do Vale de Katmandu, onde a maior parte das vítimas foram contabilizadas até o momento, além de fazer com que alimentos e apoio médico cheguem aos locais mais afastados.

O terremoto de 25 de abril foi o de maior magnitude a sacudir o Nepal em 80 anos e o pior na região do Himalaia em uma década. Em 2005, outro terremoto deixou mais de 84 mil mortos na região da Caxemira.(Terra/EFE/Reuters)

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