O inverno nem começou e já aparecem os efeitos do asfalto eleitoreiro colocado nas ruas esburacadas de Manaus, às vésperas das eleições municipais de 2016. Era o que boa parte das pessoas previam, quando as chuvas começassem a castigar a “cidade inteligente” da nova gestão do prefeito Arthur Neto (PSDB).
Com a previsão de mais chuvas para os meses de janeiro e fevereiro de 2017, a tendência é que a camada de asfalto feita com material reciclável (farelo de asfalto), se desfaça mais rapidamente e transforme a cidade em um imenso canteiro de crateras e “calombos”.
E o problema pode se agravar ainda mais. Não tem dinheiro em caixa, vem anunciando pessoas ligadas ao setor financeiro do município e até o próprio prefeito. Por outro lado, a cobrança do Imposto Territorial Urbano (IPTU), abusivo, ainda está longe de ser efetuada e a arrecadação do Instituto Sobre Serviço (ISS) caiu com a queda nas vendas e serviços no comércio varejista. O que resta no momento, é a indústria da multa, que prosperou muito nos últimos dias, depois das eleições.
Fazendo “vistas grossas” o prefeito Arthur Neto pouca importância tem dado ao estado das ruas e Avenidas de Manaus, que já estão com buracos por toda a cidade. São crateras perigosas para motoristas e transeuntes. É o caso da Avenida Laguna, Lírio do Vale, Zona Oeste de Manaus, que sofre o mal crônico de só receber borra de asfalto, nas operações tapa buracos, em horário de rush e quando está chovendo. Já está quase intransitável.
Os principais corredores viários de Manaus, como a Avenida Djalma Batista, Pedro Teixeira, Max Teixeira, Coronel Teixeira, Franceses tem buracos pipocando para todos os lados, que coloca a vida das pessoas em risco.
Quanto as ruas da Zona Leste e Norte, o asfalto, parece, vai continuar na promessa. Ou seja, tem tudo para continuar intransitável por mais quatro anos de mandato. Podem ser só até 2018. Arthur Neto do PSDB, prometeu se candidatar ao Senado Federal e, garantiu que o povo vai votar nele.
