O Brasil já tem o programa que Elon Musk quer vender para Bolsonaro e a Amazônia

O Bolsonaro volta a protagonizar o Brasil colônia, com Elon Musk - foto: recorte

Programa custou R$ 700 milhões e foi firmado entre a Telebrás e a empresa Viasat Telecomunicações, do igualmente bilionário Mark Dankberg e o maior concorrente de Musk nos EUA.


O programa que o bilionário Elon Musk veio oferecer ao governo de Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (20) para conectar escolas rurais à internet já existe desde 2018.

Segundo a jornalista Malu Gaspar, do Globo, o programa foi executado por meio de um acordo da Telebras com a empresa Viasat Telecomunicações, do igualmente bilionário Mark Dankberg e o maior concorrente de Musk nos Estados Unidos.

Pelo acordo firmado, a Viasat utiliza 58% da capacidade do satélite SGDC-1 e a Telebras, 42%. O governo pagou R$ 700 milhões para a instalação dos equipamentos e colocá-los em operação.

Gato por Lebre: o Brasil tem mais do que o bilionário quer vender – foto: recorte

Chamado inicialmente de Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) e rebatizado por Jair Bolsonaro de de Wi-Fi Brasil, ele usa um satélite que custou R$ 3 bilhões ao governo brasileiro para conectar 10 mil escolas das regiões Norte e Nordeste à internet.

Além disso, o monitoramento da Amazônia que Musk disse ser possível fazer pela sua empresa de satélite, a Starlink, ainda não está disponível. O tipo de imagem que o satélite da Starlink fornece não é específico para acompanhamento e monitoramento científico, porque o propósito do satélite é fazer banda larga e não captar imagens.

Para fazer isso, os satélites da SpaceX precisariam de sensoriamento remoto, função já exercida pelos equipamentos do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

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