O FDA efetua controle rígido sobre ‘cigarros eletrônicos’ e registra queda no consumo entre adolescentes

Vapes geram dependência e aumentam riscos de ter câncer - foto: recorte/arquivo

No Brasil, produção e comercialização do produto está em discussão


Um relatório do Food and Drug Administration (FDA), agência norte-americana equivalente à Anvisa, mostra que em 2023 o consumo entre adolescentes de cigarros eletrônicos caiu para 7,7%, refletindo uma diminuição de 57,4% no número de consumidores com menos de 18 anos no período entre 2019 e 2023.

Antes da regulamentação, realizada em 2019, o número chegou a 27,5%, ou 5 milhões de adolescentes.

Cigarros eletrônicos – foto: recorte/arquivo

O relatório destaca que, em 2023, o uso total de cigarros eletrônicos entre os estudantes foi de 7,7%, o que representa 2,13 milhões de jovens, sendo 1,56 milhão (10%) no ensino médio (14 a 18 anos) e 550 mil (4,6%) no ensino fundamental (11 a 13 anos). Esses números refletem uma tendência positiva e indicam um impacto significativo da regulamentação implementada pelo FDA.

Desde a regulamentação, observa-se, segundo o estudo, uma drástica redução no uso por adolescentes, marcando os menores índices da história, conforme relatório divulgado. Os resultados mostram ainda que o consumo de cigarros e charutos atingiu o menor patamar histórico, com apenas 3,4% dos estudantes totais (920.000) relatando o uso de qualquer produto de tabaco combustível.

Cigarros eletrônicos – foto: divulgação/ilustrativa

Proibição no Brasil

No Brasil, o cigarro eletrônico é proibido desde 2009 e, em dezembro, a Anvisa abriu consulta pública para ouvir a população sobre uma possível regulamentação do produto que poderia, assim como aconteceu no EUA, permitir um controle mais rígido sobre a comercialização.

Especialistas reforçam que este produto não é destinado a crianças e adolescentes e uma regulamentação rígida, resultaria na diminuição do consumo entre essa faixa etária. No Brasil, segundo o IBGE, apesar da proibição, mais de 22% dos adolescentes de 16-17 anos e mais de 16% dos adolescentes de 13 a 17 já haviam experimentado cigarros eletrônicos em 2019.

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