

“O fato e que as propostas do professor Melo – 90 tiveram maior recepção junto ao eleitorado do Amazonas, considerando, que o contrário, com pinta de oposição, dava-se por vencedor no primeiro turno”.
A regra básica da política é trabalhar as relações concretas e toda rede de influência que determina a conquista e as garantias do poder. Somado a isto, se multiplica também a imagem do candidato e suas propostas na perspectiva de convencer o eleitor(a) para confirmar seu nome nas urnas. O candidato Melo, além de ser protagonista deste quadro é também o responsável pela campanha vitoriosa que lhe possibilitou chegar ao segundo turno pautado na retidão de caráter e nos valores humanísticos, em respeito ao regramento da norma geral instituída.
O realismo político no Estado de Direito deve se orientar pelo mandamento legal, em obediência a ordem do Tribunal Regional Eleitoral, que por sua vez tem o dever de garantir a soberania popular quanto à livre manifestação do povo nas urnas, condenando todo e qualquer meio que venha violar este direito vestibular da Democracia. Nesta conjuntura refuta-se a máxima de que “os fins justificam os meios”, condenando os seus atores e responsabilizando criminalmente o candidato que de forma arrogante afronta os operadores da Justiça Eleitoral no Amazonas e por consequência os Cânones do Direito, arrogando para si “o vale tudo” nesta disputa eleitoral.
Fora do eixo, o candidato desaforado e arrogante parte para baixaria tentando desqualificar o governador Melo como faziam os velhos tribunos romanos, que minimizam a tese e maximizavam os predicativos do seu oponente de forma negativa, procurando de toda forma assentar seus argumentos em juízos de valor.
O fato é que: as propostas do professor Melo – 90 tiveram maior recepção junto ao eleitorado do Amazonas, considerando que o contrário com pinta de oposição dava-se por vencedor no primeiro turno. E o 90, de forma determinante, começou a empinar garantindo a sua participação no segundo turno com uma vitória significativa no maior colégio eleitoral do Estado, que é Manaus.

Além de o povo confirmar o 90, para o segundo turno, é bom que se diga que o Melo fez o Senado, fez também a maior bancada federal e foi presenteado pelo povo com a maioria na Assembleia Legislativa do Estado. Para o desespero do seu oponente, a vontade do povo do Amazonas foi bem diferente do que as pesquisas manipuladas informavam numericamente. Pesquisas estas encomendadas pelo candidato arrogante com firme propósito de embaçar a decisão de nossa gente.
No curso deste processo, o 90 e seus coligados fortalecerão as propostas vitoriosas, assegurando a eficácia de suas estratégias, bem como o pleno funcionamento de suas estruturas operantes tanta na capital como nas sedes e nas zonas rurais dos municípios, contando sempre com lideranças locais que conhecem as relações objetivas e subjetivas do lugar, visando mobilizar os eleitores e eleitoras com confiança e segurança para cravar nas urnas o nome do Melo, por julgar o melhor e mais preparado para promover as políticas de distribuição da riqueza e definir também de modo participativo as prioridades que contemplem as demandas populares, encarando os problemas como desafios a serem superados de forma socialmente compartilhados com muita determinação e humildade. Eleito o Melo nega-se a arrogância, a estupidez e o desatino afoito daquele que só visa acumular, centralizar e reduzir o povo do Amazonas a condição de vassalo, explorado e dominado. #Vasadudu.
*Ademir Ramos é professor da Universidade Federal do Amazonas, criador e professor do curso de Ciências Sociais, formado em Antropologia, coordena o Núcleo de Cultura Política da Ufam.