
A falta de manutenção na Balsa do Porto do município de Alvarães (distante 531 Km em linha reta e 644 Km por via fluvial), fez com que ela afundasse no rio Solimões, nesta semana.
O afundamento da Balsa do Porto vem causando transtornos aos proprietários de barcos e passageiros de embarcações, que culpam o prefeito Mário Litaif (PMDB) de não fazer qualquer esforço para resolver o problema.
De acordo com moradores de Alvarães, que preferem não se identificar, a balsa que afundou funciona como porto da cidade e foi construída em 2010 com recursos do Governo Federal na época em que Alfredo Nascimento era Ministro dos Transportes.
Mas desde que foi construído, nem o porto e nem a balsa receberam qualquer tipo de manutenção, principalmente, na gestão do prefeito Mário Litaif. Resultado: a situação foi piorando até que a ferrugem tomasse conta do casco e fizesse com que a balsa fosse para o fundo do rio essa semana.
A situação deixou proprietários de embarcações e passageiros na mão já que os barcos não conseguem mais atracar na balsa. Transtorno maior vivem os passageiros que agora só tem acesso às embarcações através do improviso, tendo que usar tábuas e tendo que enfrentar lama e barrancos para terem acesso aos barcos.
A situação precária do porto deixou a população furiosa ao ponto de enumerar outros desmandos ocorridos na gestão do prefeito Mário Litaif. Os alvarâenses acusam o prefeito de se ausentar muito e não cuidar da cidade. Tem denúncia até mesmo de enriquecimento ilícito.

Umas das principais queixas, é que até agora o prefeito não pagou o 13ª do servidores. Professores, médicos, e servidores da sede e da zona rural do município estão enfrentando dificuldades porque não recebem seus salários regularmente.
Existem falhas na infraestrutura municipal também, já que a estrada que liga Alvarães a comunidade de Nogueira, uma das principais da cidade, está cheia de buracos e lama.
“Enquanto o povo de Alvarães sofre, o prefeito pega seus “puxas” e vai embora para Manaus, nos deixando aqui à própria sorte”, diz um morador revoltado.