As instituições democráticas no Brasil passam por uma forte crise institucional, inclusive o poder Judiciário, tirando em certos aspectos alguns Juízes citados…reunindo inúmeros adjetivos e créditos pra lá de ruim.
A cada dia que passa, recebemos informações bombásticas que põem em dúvida a credibilidade da nação brasileira para o mundo, que por hora tentamos sair e buscamos alternativas para não nos associarmos ao mar de lama e escândalos em que o pais se encontra.
Há quem diga que a culpa é da classe política, outros dizem que são dos grupos empresariais que corrompem os políticos e vice – versa, porém, ao meu ver, penso que juntando tudo, vejo que a culpa é de todos nós, pois, reunidos formamos o conjunto da sociedade e dentre aqueles que num contexto como um todo lutam pela boa política, existem os que não lutam (Acomodados e que protestam nos seus confortos), permitindo assim que pessoas má intencionadas ingressem com forte participação nos espaços políticos e por nós, decidam sobre os nossos direitos e futuro.
Ponderamos que a saída do país está no bom senso e na alta reflexão que cada um de nós devemos fazer sobre tudo de ruim que está nos acontecendo, seja no meio político ou seja, na nossa vida privada.
Raciocinar de forma consciente e séria a vida política do Brasil poderia ser uma das soluções participar das discussões e elegendo bons candidatos políticos advindos da luta popular e social também, porém, vemos que sucederemos de continuar nos encontrando nessa mesma realidade triste, pois grande parte das pessoas planejam a política pra sí de forma particular, promovendo práticas umbilical, deixando para segundo plano os interesses coletivos e dando ênfase aos interesses individuais.
Estamos pelo que nos parece, distantes neste sentido de sair dessa lamúria hipócrita, onde nós mesmos somos responsáveis pelos políticos que temos e pelas práticas corruptas do dia a dia que adotamos como normais. É loucura protestarmos depois nas ruas pedindo #ForaCorrupção ou #ForaGovernoA ou Governo B, quando temos na verdade a oportunidade de mudarmos os quadros de representantes políticos dado os períodos de eleições gerais de quatro em quatro anos e nós não o fazemos.
Se de fato “AMAMOS o BRASIL”, cogitaríamos como dever nosso, cumprirmos com a tarefa de casa em protegermos esta terra adorada, pátria amada, dos mais sórdidos e vís cidadãos que estão na política, para fazer de seus mandatos seus balcão de negócios e o povo que se exploda.
Rodrigo Furtado é coordenador geral da Central de Movimentos Populares de Manaus, militante do Partido dos Trabalhadores e Cronista do Portal de Notícias Correio da Amazônia.
Você se esqueceu da mídia corporativista que influi negativamente na opinião das pessoas e as leva ao erro. A mídia é a grande responsável por este estado de coisas. Tire-a de seu lugar atual, democratizando-a, e teremos escolhas mais aproximadas da realidade.