
O impasse entre empresários dos transportes coletivos, os trabalhadores rodoviários, o prefeito e o aumento da passagem de ônibus ainda não terminou. Agora no final da tarde, o prefeito turista Arthur Neto (PSDB) despachou o seu vice, Marcos Rotta (PMDB), para pedir uma trégua ao governador José Melo e tentar buscar, por sua conta, uma solução que evite a estagnação dos transportes coletivos na cidade e a intriga gerada por ele, nesse setor.
Arthur jogou, mais uma vez, a responsabilidade do aumento da tarifa dos ônibus para o seu vice resolver. Mas enquanto o prefeito de Manaus, continuar discutindo o “sexo dos anjos” dos transportes coletivos e tentando jogar a culpa da sua incompetência no governador do Estado, empresários e trabalhadores fecharam um acordo entre eles, de modo que coloque um fim no indicativo de greve dos ônibus na cidade.

Em uma reunião, no início da semana, a diretoria dos Rodoviários aceitou a proposta dos empresários de pagar 8% sem o retroativo a maio de 2016, como pretendia os trabalhadores. No entanto, ficou certo que a categoria terá plano de saúde extensivo a um membro da família, esposa ou filhos menor de idade, mais 8% de reajuste na cesta básica.
Para o presidente dos Rodoviários, Givancir de Oliveira, o ganho com o plano de saúde é maior que o retroativo. Que segundo ele, “era só uma vez e o Plano de Saúde é para sempre”.
Entretanto, o acordo entre patrões e empregados depende de uma “conversa” com o prefeito (mais certo que seja com o Vice) e os empresários, agendada para amanhã ao meio dia. Ou seja, o indicativo de greve continua de pé. E o aumento de R$ 3,54 da tarifa, também.