O secretário de organização política do Partido dos Trabalhadores – PT, Florisvaldo Souza, chegou hoje, 23, ao Amazonas para dinamizar a base do partido nos municípios do interior e ter uma conversa com a direção estadual, sobre o processo de fortalecimento da estrutura de campanha das eleições estadual e federal de 2014.
Florisvaldo e o presidente do Diretório Estadual do PT Amazonas, Valdemir Santana disseram que estarão dinamizando o processo eleitoral e dando encaminhamento aos programas de organização das bases regionais do partido nos município.
O foco desse programa, segundo Florisvaldo, é o de estabelecer uma dinâmica e debate da realidade dos municípios em concordância com as políticas públicas do governo federal para a região.
Ou seja, Florisvaldo chegou a Manaus para dizer à militância amazonense e dos outros estados da Região Norte, a necessidade de mais atividades, mais dinâmica e enfrentamento do partido, nas comunidades municipais, mas sem falar de estrutura financeira. Pelo menos por enquanto.
De acordo com o secretário de organização, o PT tem que apontar os programas sociais implantados pelo governo federal, que deram certo no Estado e os que não deram certo por falta de empenho das prefeituras. Para isso, entretanto, a direção nacional estará debatendo os temas da atual conjuntura política do Amazonas e encaminhando os textos necessários para a reestruturação da campanha. O Secretário de Organização afirmou que o Amazonas deu um passo importante na condução da coligação com o PMDB. “Agora é preparar a campanha para reeleição da presidenta Dilma”, completou.
Na outra ponta da linha, o deputado estadual José Ricardo Wendling, disse não ser contra o projeto nacional do partido de ter candidatura própria e nem da reorganização da base nos municípios, mas apoiar outro candidato, que só pretendia ter o tempo de TV, aí é uma história que ele não concorda.
“Ele, o pré-candidato do PMDB não precisa de nós, nunca precisou. Ele só queria o tempo de TV e conseguiu”, disparou.
De acordo com o deputado, o PT tem que discutir a realidade do interior, discutir a saúde, as políticas públicas, educação, os programas do governo federal, que não foram implantados no Amazonas por conta da inércia das prefeituras municipais.