O “pulo” de partido não garante a reeleição da vereadora Vilma Queiroz

O mandato da vereadora manauara Vilma Queiroz, agora no PHS, poderia ser requerido pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS) se os seus dirigentes tivessem uma visão de organização voltada unicamente para a Lei da fidelidade partidária. Mas, de acordo com a direção do PROS, não será enviada uma representação ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contra a vereadora infiel e, muito menos, exigido o mandato conforme manda a Lei.


A vereadora Vilma Queiroz vem mantendo o estranho hábito de mudar de partido desde o início de sua carreira política. Em 2008 foi eleita vereadora pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), em 2014 se filiou ao PROS do governador José Melo, para concorrer uma vaga de deputada federal e em 2015 pulou para o Partido Humanista da Solidariedade – PHS, do presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Wilker Barreto. Antes, porém, andou pleiteando uma vaga no PSDB do prefeito Arthur Neto, mas não vingou o seu intento.

Para o secretário geral do PROS, Radyr Junior, a vereadora Vilma Queiroz saiu do PROS unicamente por uma questão de sobrevivência política. De acordo com o secretário, ela já entregou a carta de desfiliação, alegando não ter chances de se reeleger dentro do partido, no próximo pleito, tanto pela qualidade dos candidatos que hoje compõe a base do PROS, para as próximas eleições municipais, quanto pelo desgaste da vereadora junto aos filiados e direção.

“É bom frisar também, que a Vilma não se elegeu pelo PROS. Ela se elegeu por outro partido. Eticamente, não pediríamos o mandato de uma pessoa que está lutando para sobreviver politicamente no pleito de 2016”, concluiu.

Para analistas dos corredores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), que não costumam falhar, o PHS do vereador Wilkes Barreto tem candidatos muitos mais fortes que a vereadora Vilma Queiroz, o que dificultaria ainda mais a sua reeleição. Em termos de votação dos concorrentes, na eleição de 2012, ela aparece na 8ª posição. O PHS deve eleger cinco vereadores em 2016.

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