O Rei do boxe Muhammad Ali manda alô para o Amazonas – por Dudu Monteiro de Paula

Foto: Reprodução

Ano 1981.


Eu estudava na Universidade do Tennessee na cidade de Martin, sul dos Estados Unidos. Havia ganho um intercâmbio, onde, além de estudar, tinha que dar aula de futebol e jogar pela Universidade no campeonato norte americano de futebol universitário.

À época as grandes estrelas mundiais estavam sendo contratadas para jogar futebol nas terras americanas do norte. Que aliás, eles chamam de “Soccer”.

Durante o intervalo da primavera, tínhamos jogado em Forte Lauderdale, um jogo bastante competitivo. Durante o embarque da volta, paramos por muitas horas na Geórgia. Cansado, dormi em uma cadeira do aeroporto, na área do embarque em direção a Knoxville. Não sei quanto tempo adormeci!

Foto: Reprodução

Porém, acordei com um barulho de muita gente falando. Percebi que era no banco onde eu estava encostado.

Meio assustado, procurei saber quem estava no outro lado. Para minha surpresa, rodeado por dezenas de pessoas “ninguém mais” que: Cassius Clay, na época já chamado de Muhammad Ali.

Ora, ora!

Não perdi a chance e falei por cima do ombro dele: – Senhor Ali me dê um autógrafo!

Ele gentilmente se virou e perguntou: – Qual o seu nome?

Respondi: – Eduardo!

Em seguida, ele perguntou: – De onde você é com um nome tão estranho?

Respondi: – Amazonas, Brasil!

Ele se virou, arregalou os olhos e disse: – Nunca tinha visto alguém do Amazonas!

E, imediatamente escreveu: “TO AMAZON FROM MUHAMMAD ALI, OCT 81”.

Em português: “PARA O AMAZONAS DE MUHAMMAD ALI, OUTUBRO DE 81”.

Muitos anos após seu falecimento, lembrei do autógrafo, que guardo com muito carinho.

Certa vez, li que o museu dele na Geórgia – USA, anunciou que gostaria de receber ou até mesmo comprar recordações, feitas por ele a outras pessoas.

Resolvi entrar em contato com os curadores do museu e falei que tinha um autógrafo especial.

Responderam que deveriam existir milhares de autógrafos dele por todo o mundo, mas que eu enviasse uma foto, para que pudessem autenticar ou não.

Assim o fiz!

Foto: Reprodução

Para minha surpresa, eles retornaram imediatamente o contato, com a informação: – não tinham notícia, de qualquer autografo do MUHAMMAD ALI para uma cidade!

Portanto, isso o tornava uma peça surpreendente!

Perguntaram também: se havia o interesse em negociar com o museu?

Nem quis ouvir a oferta! Disse que iria pensar e nunca mais falei do assunto.

QUANTO SERÁ QUE VALE o autógrafo?

Melhor nem pensar! Afinal, a carne é fraca!

Desde então, esta relíquia está MUITO bem guardada!

Talvez um dia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Por hoje é só! Semana que vem tem mais! Fuuuiiiiii!

Artigo anteriorAdail Filho deve explicar acúmulo de cargos na Prefeitura de Coari
Próximo artigoSepror beneficia 24 classes de pescadores com benefícios de R$ 420 mil

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui