
Com tantos registros de casos de violência que envolve assaltos, execuções, homicídios, latrocínios (roubo seguido de morte), já há pessoas em Manaus que defendam “Olho por olho, dente por dente” , ou seja, fazer justiça com as próprias mãos.
Outras até exageram ao lembrar o esdrúxulo parecer do promotor do Tribunal do Júri de São Paulo, Rogério Leão Zagallo, que muita gente desconhece.
Polêmico que só ele, o promotor chegou ao absurdo de escrever, em um parecer seu, um conselho a um investigador da Polícia paulistana que melhorasse sua mira e matasse um bandido. O referido policial matou um bandido e só feriu um outro comparsas que haviam reagido e atirado contra os policiais que tentavam prendê-lo.
“Bandido que dá tiro para matar tem que tomar tiro para morrer”, cita o promotor polêmico que deu parecer pelo arquivamento do caso que envolvia o investigador que matou um bandido, mas não acertou o outro que atirou contra os policiais que tentavam prendê-los.
E o referido promotor foi além e arrematou ainda em seu parecer onde arquivou a denúncia contra o investigador : “Fica aqui o conselho para Marcos Antonio (policial), melhore sua mira”.
Nas redes sociais, apesar da notícia não ser recente, a informação foi divulgada e bombou de tantos comentários contra e a favor do promotor. Mais a favor do que contra.
Os comentários mais comuns eram de apoio ao promotor. Comentários do tipo; “É isso promotor. Bandido bom é bandido morto”.
Aqui em Manaus, o comentário do promotor pode ser bem oportuno já que a cidade vive um início de ano quase atípico em relação a violência e há quem defende o “olho por olho, dente por dente”. Há quem diz ter saudade dos chamados esquadrão da morte e dos grupos de extermínio.