“Operação Falso Egídio” é deflagrada pela PF em Manaus

Foto: Divulgação

MANAUS | A Polícia Federal, que cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em Manaus contra pessoas envolvidas em fraudes que desviaram mais de R$ 10 milhões da Caixa, deu detalhes de como o esquema funcionava.


O alvo das fraudes eram programas de transferências de renda de benefícios sociais como o Auxílio Emergencial, pago pelo Governo Federal.

Segundo as investigações, o grupo tinha braços no Amazonas e em outros quatro estados e contava com a participação direta de um empregado do banco e de duas funcionárias terceirizadas.

O trio foi cooptado pela quadrilha em troca de propina para liberar o acesso dos criminosos ao aplicativo CAIXA-TEM, que gerencia as contas destes tipos de benefícios.

A partir daí, os investigados abriam diversas contas bancárias em nome de moradores de rua e recebiam os valores dos benefícios em nome deles. Posteriormente, esse dinheiro era transferido para outras contas que pertenciam aos membros da organização criminosa.

As vítimas sequer tinham conhecimento de que estavam cadastradas no programa de benefícios, segundo a PF. Durante as investigações, a “Operação Falso Egídio” identificou integrantes no Amazonas, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Piauí e no Mato Grosso do Sul.

Todos estão sendo alvos de mandados de prisão e busca e apreensão nesta manhã.

Confira:

Manaus/AM – 02 buscas e 01 prisão
Teresina/PI – 01 busca e 01 prisão
São Paulo/SP – 01 busca e 01 prisão
Campo Grande/MS – 01 busca e 01 prisão

No Rio de Janeiro
04 buscas no Rio de Janeiro
02 buscas e 01 prisão em Belford Roxo
02 buscas e 03 prisões em Niterói
03 buscas e 03 prisões em São Gonçalo.

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