Operação ‘Sem Limites’ reúne 30 órgãos na fronteira do Amapá com Pará

Orgãos reúnem para discutir estratégias da operação/Foto: Cássio Albuquerque
Orgão reúnem para discutir estratégias da operação/Foto: Cássio Albuquerque
Orgão reúnem para discutir estratégias da operação/Foto: Cássio Albuquerque

Ao menos 1.014 profissionais de 34 órgãos do Amapá e Pará estão envolvidos em uma operação interestadual de segurança pública que iniciou ontem, segunda-feira (10), na fronteira entre os dois estados para combater diversos crimes e realizar ações sociais em comunidades isoladas e regiões ribeirinhas. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (11) representantes das corporações deram mais detalhes sobre a operação.

Batizada de ‘Sem Limites’, a operação foi planejada pelo Conselho de Segurança Pública do Meio Norte (Comen) e uniu polícias Militar, Técnico-Científica, Rodoviária e Federal, Secretaria de Segurança Pública, Marinha Brasileira, Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro), entre outros órgãos dos dois estados.


O trabalho coletivo será no combate ao tráfico de drogas, de pessoas, de armas de fogo, de munições, explosivos, contrabando, pirataria, descaminho, prostituição infantil, evasão de divisas, comércio ilegal e receptação de veículos, roubo a embarcações, desmatamento e crimes ambientais, furto de gado, além da captura de foragidos das penitenciárias do Amapá e do Pará.

O secretário de estado da Justiça e Segurança Pública e presidente do Comen, Nixon Kennedy, informou que a operação foi antecedida por reuniões entre os órgãos de segurança em Belém e Macapá. Ações de inteligência foram realizadas para identificar as regiões consideradas mais críticas e os tipos de crimes que são mais praticados nelas.

“A proposta é fazer um choque de ordem nessa região. Nosso levantamento mostrou que ocorrem muitos crimes, principalmente o contrabando de veículos que são roubados em uma cidade e vendidas em outras. Esse fator geográfico muitas vezes facilita as ações criminosas, pois são locais isolados e de difícil acesso”, explicou o secretário.

No Amapá, ocorrerão ações de policiamento e fiscalização terrestre, aérea e fluvial na região Sul que compreende os municípios de Laranjal do Jari e Vitória do Jari, que fazem fronteira com o Norte do Pará, e toda a região litorânea, até o extremo Norte.

No total, serão utilizadas 35 viaturas, 23 embarcações e três helicópteros. A localização das comunidades mais isoladas será feita através de uma rede de comunicação via satélite oferecida pelo Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

Além do trabalho operacional ostensivo, serão oferecidos ações de saúde e cidadania às comunidades visitadas.

“Não será apenas policiamento e fiscalização que faremos nessas áreas. Iremos oferecer serviços de odontologia e a emissão de alguns documentos durante a operação”, concluiu o presidente do Comen.

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