Ordem para massacre em Manaus foi dada de presídio de segurança máxima

A rebelião aconteceu na tarde de domingo do dia 1/Foto: Divulgação

A ordem para a rebelião no Complexo Anísio Jobim, em Manaus (AM), que matou 56 detentos no último dia (1º), foi dada do presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS). As informações foram divulgadas pelo Fantástico.


A mais de dois mil quilômetros de distância de Manaus estão detidos os chefes de facções criminosas de tráfico de drogas da região Norte.

Segundo as autoridades federais e estaduais, a ordem que chegou ao Amazonas foi executada por bandidos do terceiro escalão da quadrilha do traficante José Roberto Fernandes Barbosa, de 44 anos, conhecido como Zé Roberto da Compensa.

De acordo com a reportagem, ele foi preso na Operação La Muralla, em 2015, com mais 16 chefes da facção. Eles foram mandados para prisões federais fora do Amazonas, no Regime Displinar Diferenciado (RDD), em que o criminoso fica em isolamento.

A rebelião aconteceu na tarde de domingo do dia 1/Foto: Divulgação

Os chefes de facções solicitaram que fosse realizada a matança de presos de uma quadrilha rival do Sudeste do país, que estaria em disputa com os traficantes amazonenses.

O presídio fica na rota do Solimões, por onde é escoada a droga produzida no Peru e na Colômbia, maiores produtores mundiais de cocaína. A rota pelo rio é um dos prinicipais corredores do tráfico no Brasil e é um esconderijo.

“Basicamente o que a gente tem conhecimento é a utilização de saída da calha principal do rio, utilizando igarapés, furos e utilizando a navegação no perídodo noturno”, contou Rogério Amorim, capitão dos portos de Tabatinga (AM).

Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO

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