Orquestra de Câmera do AM abre temporada com Mozart e Villa-Lobos no TA

Orquestra de Câmara abre temporada no TA/Foto: Divulgação

Depois de uma temporada de grandes espetáculos em 2016, a Secretaria de Estado de Cultura, abre na segunda-feira (06), a partir das 20h00, a temporada de Concertos de 2017, no Teatro Amazonas e com entrada franca, com a Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA), apresentação que dá continuidade às comemorações dos 120 anos do Teatro Amazonas.
A Orquestra de Câmara do Amazonas, sob a regência do maestro Marcelo de Jesus, traz no repertório obras de quatro compositores aclamados: Wolfgang Amadeus Mozart, Heitor Villa-Lobos, Claudio Santoro e Edmundo Villani-Côrtes, e tem duração de 1 hora.


“Em 1997, implantamos o primeiro Festival de Ópera. Um estilo que o Amazonas ainda não apreciava. Com isso, criamos toda uma base artística, com orquestras de primeira linha como a OCA, que apresenta concertos imperdíveis. Agora, nossos desafios são outros, fazendo mais e melhor”, declarou o secretário de Estado de Cultura, Robério Braga.

Orquestra de Câmara abre temporada no TA/Foto: Divulgação

O concerto inicia com a peça Eine Kleine Nachtmusik (Uma Pequena Música Noturna, em alemão), de Wolfgang Amadeus Mozart. Composta no ano de 1787, só foi publicada no ano de 1827. A peça também é conhecida como Serenata No. 13 para Cordas em Sol Maior, e tem quatro movimentos: allegro, andante, allegretto e, encerrando com um rondó, allegro.

De Heitor Villa-Lobos, a OCA interpreta o Prelúdio da Bachiana Brasileira N° 4. A peça integra uma das mais famosas composições do brasileiro, que, inclusive, se apresentou no Teatro Amazonas no ano de 1913. Bachiana Brasileira N° 4 foi composta apenas para piano a partir do ano de 1930, mas estreou em 1939. Ganhou um arranjo para orquestra no ano de 1941, estreando em 1942.

Em seguida, a Orquestra apresenta a obra Ponteio, do amazonense Claudio Santoro. Nascido em Manaus em 1919, foi um dos fundadores do Departamento de Música da Universidade de Brasília e também da Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, atualmente conhecida como Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro. Sua peça Ponteio foi composta para orquestra de cordas em 1953, quando o compositor voltou de Paris, após uma temporada estudando com Nádia Boulanger.

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