
Em setembro de 2015, líderes de 193 países assumiram um compromisso global perante as Nações Unidas e estabeleceram a data de 01 de janeiro de 2016 para entrada em vigor do acordo que estabelece uma nova agenda global, a qual foi chamada de “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável_ODS com validade para os próximos 15 anos.

Nessa agenda global, definiu-se que seriam 17 os objetivos de desenvolvimento sustentável numa tarefa global de criar sociedades mais conectadas envolvendo pessoas e sociedades globais.
1) Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;
2) Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição;
3) Assegurar uma vida saudável e promover o bem estar para todos;
4) Garantir educação inclusiva, equitativa e de qualidade;
5) Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;
6) Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água;
7) Garantir acesso a energia barata, confiável e sustentável;
8) Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável;
9) Construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva;
10) Reduzir a desigualdade entre os países e dentro deles;
11) Tomar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros e resilientes;
12) Assegurar padrões de consumo e produção sustentável;
13) Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima;
14) Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos;
15) Proteger, recuperar e promover o uso sustentável das florestas;
16) Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável;
17) Fortalecer os mecanismos de implementação e revitalizar a parceria global.
De todos esses objetivos, penso que os dois primeiros são os mais urgentes para que tenhamos uma sociedade moderna e mais igualitária. A educação deve ser o vetor de transformação e que possibilite a mobilidade social de milhares de pessoas que precisam ascender a categoria de cidadão com pleno acesso aos sistemas de saúde e segurança.
Quanto mais urbano a nossa sociedade se transforma, mais longe alimentos naturais ficam das mesas, as cidades modernas se transformaram em devoradoras de produtos industrializados enquanto no campo, a falta de assistência e o acesso a terras agriculturáveis para pequenos produtores se torna mais e mais difícil. Urge uma integração da cidade com o campo.
Aqui em Manaus, durante alguns anos, tivemos um boom na agricultura comunitária no Iranduba, porém não se sustentou no longo prazo e hoje, quase 70% de todos hortifrúti que Manaus consome vem de outros estados.
A tarefa é árdua e longa, mas cabe a todos nós o envolvimento cidadão para que possamos transformar nossa sociedade e caminharmos juntos para erradicar a pobreza e fome.(George Dantas – Ambientalista)
NR – Coluna publicada, excepcionalmente, hoje(18)