Ouvir as lideranças comunitárias é importante para a população, diz Sérgio Fonte

Sérgio Fontes reúne com lideranças comunitárias/Foto: Thais Lima

Com o objetivo de ouvir as demandas dos bairros da capital, em relação ao policiamento e o combate à violência urbana em Manaus, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) realizou, hoje, quinta-feira (14), a primeira reunião do ano com lideranças comunitárias,
Na oportunidade, o secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, destacou a importância da população, em contribuir com os órgãos de segurança realizando denúncias. Segundo ele, o número 181, Disque-Denúncia da SSP-AM, recebeu, somente no ano passado, 6.949 ligações, número 71%, maior que em 2014, que chegou a 4.044. “Nesse aumento de ligações, entendemos uma grande confiabilidade da sociedade no trabalho que vem sendo realizado. É importante destacar que a identidade do cidadão é mantida em total sigilo”, informou.


O secretário ressaltou que a partir desse ano de 2016, a Secretaria-Executiva-Adjunta de Inteligência da SSP-AM (Seai) irá ampliar o contato com as lideranças comunitárias. “Entendemos que a Inteligência pode estreitar essa comunicação com as lideranças, que conhecem de perto a realidade de cada bairro”, afirmou.

Segundo a secretária-executiva-adjunta de Inteligência, Tâmera Maciel, estabelecer essa proximidade com o cidadão irá fortalecer o trabalho da segurança. “Nós entendemos a importância da participação da comunidade nas nossas ações, principalmente, por meio das denúncias. O cidadão sabe como funciona o crime na sua rua, nas proximidades do seu bairro. Então, essa parceria entre polícia e comunidade só aprimora e intensifica o combate à criminalidade”, ressaltou.

O Disque-Denúncia funciona de 07h00 às 22h00, todos os dias, e garante o sigilo da identidade do denunciante, o que evita exposição a risco de qualquer natureza.  Em 2015, o maior número de ligações (5.823) está relacionado ao tráfico de drogas, seguido por denúncias de localização a foragidos (288) e roubos e furtos em geral (224).

As informações têm contribuindo em investigações de crimes como o tráfico de drogas e homicídios e no mapeamento das manchas criminais. “Com as denúncias conseguimos mapear onde os crimes estão acontecendo, e com esses dados definir ações e planos de combate ao crime. Essas informações também já nos deram base para planejarmos operações policiais e por elas definimos a atuação das equipes”, conta.

Relação

Um mapeamento realizado pela Seai com dados do Disque-Denúncia apontou relação nos locais onde foram registrados homicídios com as localidades de vendas de drogas, as “bocas de fumo”, denunciados pelo 181.

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