PA: Assassinos de PM e esposa são condenados a mais de 60 anos, em Belém

O crime ocorreu no centro comercial, em Belém/Foto: TV Liberal
O crime ocorreu no centro comercial, em Belém/Foto: TV Liberal

Os três homens acusados de terem assassinado o policial militar Antônio Elio Borges e a esposa dele, Feliciana Ferreira da Mota, presidente da Associação de Familiares de Policiais, em 2013, foram considerados culpados pelo conselho de sentença do Tribuinal de Justiça do Pará. Davyson Fernando Correa Ferreira foi condenado a 61 anos de prisão, e os outros dois réus, Jhemilson Ferreira Santos e Rodrigo Silva Souza foram sentenciados a 66 anos de prisão. A decisão foi anunciada na noite de ontem, quarta-feira (06), no 1º Tribunal do Júri de Belém.

O crime ocorreu em novembro de 2013 e ganhou repercussão na imprensa local. O PM estava de folga quando tentou impedir a fuga de bandidos que tinham acabado de roubar uma loja na no centro comercial. O policial teria jogado o carro dele para cima dos assaltantes que estavam de moto. Eles reagiram e atiram em direção do veículo.


Elio, que tinha 48 anos, foi socorrido, chegou a ficar internado na UTI, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A mulher do militar, Feliciana Mota foi atingida pelos tiros durante a tentativa do marido de impedir a fuga de ladrões e morreu na hora.

Os acusados foram interrogados e negaram ter atirado contra o PM, que era condutor da caminhonete, e sua companheira. Eles confessaram o roubo à Lojas Americanas e declararam que a caminhonete do policial emparelhou com a motocicleta usada na fuga. Conforme as declarações dos réus, houve tiroteio de policiais à paisana e da Guarda Municipal. Pela versão dos acusados, eles teriam corrido no centro comercial armados e invadido uma loja, onde mantiveram quatro pessoas de reféns.

A sessão do júri foi presidida pelo juiz Edmar Pereira, titular do 1º Tribunal do Júri de Belém. Na promotoria de justiça está atuando José Rui de Almeida Barbosa que  sustenta a acusação contra o trio de co-autoria pelo duplo homicídio, além dos crimes de roubo e cárcere privado contra outras vítimas. Em defesa dos acusados está atuando o defensor público Alessandro Oliveira da Silva

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