PA: PM preso por socorrer o próprio filho não será processado

O Ministério Público da Justiça Militar decidiu arquivar o processo contra o sargento da Polícia Militar identificado como Amadeu. O inquérito foi aberto após o pedido de prisão do PM por ter deixado o posto onde trabalha para socorrer o filho, que estava passando mal.A criança possui necessidades especiais e precisou de atendimento no momento em que o pai dava expediente no 24º batalhão, localizado na Avenida Independência, no bairro do Bengui, em Belém. Ao sentir falta do policial, a oficial tenente da PM Kátia deu voz de prisão a Amadeu. O episódio ocorreu na noite da última quinta-feira e ganhou grande repercussão nas redes sociais. A maioria dos internautas defendeu o PM, afirmando que ele agiu pela urgência no atendimento do filho. “Queria ver se o que prendeu tivesse um filho especial. Só quem tem um membro familiar especial sabe que a preocupação e o cuidado é dobrado. Quanta injustiça!”, disse uma internauta. Outros criticaram a postura do policial. “Leigos, não entenderam, pois não sabem sobre hierarquia militar. Militares respondem por abandonar o posto”, disse outro internauta.
Segundo o promotor da Justiça Militar, Armando Brasil, a tenente agiu certo em dar a voz de prisão, uma vez que, pela Lei, nenhum policial pode abandonar o posto sem autorização do seu superior. No entanto, o promotor Brasil considera que a punição não se aplica devido às circunstâncias que levaram Amadeu a agir dessa forma. “O sargento, de fato, cometeu um crime militar. Mas optamos pelo arquivamento, pois qualquer pai agiria da mesma forma”, destacou Armando Brasil.


(DOL)

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Oras, o que vale mais salvar uma vida ou deixa lo morrer por conta de obedecer regimentos. Se fosse deslocado para uma ocorrencia sobre uma criança que precisava de apoio militar poderia, mas como era para socorrer o proprio filho NÃO.

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