

Luiz Antonio Pagot (ex-PPS, ex-PR e hoje no PTB), que saiu do governo Dilma desmoralizado por causa de vinculação do seu nome com suposto esquema de corrupção no Dnit, de cujo órgão foi diretor-geral, parece ter entrado em um jogo combinado e escalou emissários para jogar duro.
Acha que tem estatura política capaz de alcançar o nível de um bom candidato a governador. Sonha em se tornar a terceira via. Ou quem sabe entrar como vice de alguém. Por enquanto, abandonou o projeto de pré-candidatura a deputado federal. Está aproveitando a brecha do bloco governista, composto de 8 partidos e que continua batendo cabeça, sem saber quem lançar para o Palácio Paiaguás.
Luiz Pagot quer ser candidato ao Governo como terceira via e vai empurrar projeto até as convenções
Ex-trator do governo Blairo Maggi, época em que ditava regras na passagem por 3 secretarias (Infraestrutura, Casa Civil e Educação), Pagot quer atrair o PR do ex-padrinho político Blairo e outras siglas. Se articula para rachar a base governista e tem disparado críticas à administração Silval. Quer distância do PMDB e do PSD. O resto aceita.
Ele avança à medida que Blairo sustenta que definitivamente não será candidato à sucessão estadual. Está tão animado que não só bate no peito, se declarando virtual candidato a governador, como entende que a inserção do seu nome contribuirá para levar as eleições ao segundo turno. É esperar para ver se Pagot consegue atravessar as convenções de junho com seu projeto majoritário ou se será mais um blefe, como aquele de 2010, quando se lançou ao governo e um mês depois não falava mais no assunto. Pagot quer… (RDNEWS – Notícias e Bastidores da Política em Mato Grosso)