Pai do menino Samuel nega agressão e justifica medo do filho

O choro desesperado de um menino comoveu milhões de internautas nas últimas semanas. Após saber que sua mãe perdera a batalha judicial por sua guarda, o pequeno Samuel, de seis anos, se desesperou, pedindo pra não ficar com pai. O vídeo se tornou viral na internet.


O pai do menino, em entrevista ao “Cidade Alerta”, garantiu que não agredia a criança. O pai de Samuel negou a violência, falou da relação conturbada com a mãe do garoto e disse que o medo que o menino sentia era respeito.

“Em momento nenhum [eu bati]. O Samuel era muito bem cuidado. Aliás, nós tivemos acesso a um post do Facebook em que a conselheira de Brasília dizia que meu filho tinha muito temor. Só que existe uma interpretação sobre temor. Temor significa respeito”, explicou.

O pai revelou que a relação com a mãe de Samuel nunca foi boa e deu suas justificativas. “Foram ‘N’ fatores. Ela me ocultava as informações à respeito de seu passado. Ela não me respeitava como marido. Ela era totalmente insubmissa. Ela não respeitava os princípios que a gente havia estabelecido dentro de casa. Não havia diálogo em momento nenhum. O lado dela sempre prevalecia”.

O homem disse que as acusações de violência doméstica eram mentirosas e que foi isso que ele provou no tribunal.

“Nós sabíamos de toda a mentira que estava envolvida em cima de todas as provas que ela apresentou […]. Eles ouviram a minha versão e o juiz perguntou algumas coisas. Ela [mãe de Samuel] foi chamada e também respondeu às perguntas. Em nenhum momento o juiz negou nada para ela”.

O pai conta que muita coisa aconteceu antes do julgamento que lhe garantiu a guarda da criança. A mãe, segundo ele, não visitou o filho durante três anos e se manteve ausente por espontânea vontade. “Eu ligava pra ela pedindo pra que ela perguntasse sobre a escola do menino. Sempre cobrava isso dela. Em 2013, ela disse que não tinha condições de ficar com o menino nas férias [escolares] e comunicou que viria buscá-lo no final do ano. Nós esperamos e nada. Aconteceu do menino entrar no quarto, encher a mochilinha de carrinhos e ficar esperando a mamãe. Eu pedia para ele esperar ela chegar e isso não aconteceu”.

O pai conta que percebeu algo de errado quando o filho foi abordado dentro da escola. A criança não soube precisar por quem, mas o pai descobriu dias depois que haviam contra ele dois processos em andamento no Distrito Federal.

“Um dia o menino chegou em casa e disse: ‘Pai, duas tias foram na escola’. Eu disse: ‘Como assim, filho?’. ‘Duas tias foram na escola, me levaram até a sala da diretora e conversaram comigo’. Eu chamei minha mulher e falei: ‘olha, amanhã você vai lá e conversa com a diretora. Pergunta a ela quem são essas duas pessoas’.

(NOTÍCIAS AO MINUTO)

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