Pandemia: bilionários dos EUA ficaram alguns bilhões mais ricos

O patrimônio dos bilionários dos EUA cresceu cerca de 15% nos dois meses que se passaram desde o início da pandemia do novo coronavírus, aponta um estudo baseado nos dados da Forbes entre 18 de março e 19 de maio.
O relatório afirma que a fortuna total dos mais de 600 bilionários americanos aumentou em US$ 434 bilhões nesse período.
Jeff Bezos, CEO da Amazon, e Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, obtiveram os maiores ganhos, com Bezos adicionando US$ 34,6 bilhões à sua riqueza e Zuckerberg ficando US$ 25 bilhões mais rico.
As informações são parte de um relatório produzido pela Americans for Tax Fairness em conjunto com Programa de Desigualdade do Institute for Political Studies.
Ainda segundo o relatório, Zuckerberg aumentou sua fortuna pessoal em 45%, chegando a um patrimônio de US$ 80 bilhões.
Já Bezos, que viu seu patrimônio crescer 30% nesse ano com os recentes bons resultados da Amazon, foi recentemente apontado como o possível primeiro homem trilionário da história.
Os números revelam como a pandemia de coronavírus recompensou as maiores empresas de tecnologia do mercado, mesmo quando a economia e a força de trabalho enfrentam a pior crise econômica da história recente.
Segundo o relatório, o patrimônio líquido total dos bilionários americanos cresceu para US$ 3,382 trilhões ante os US$ 2,948 trilhões do período pré-crise.
Os crescimentos mais significativos de fortuna ocorreram no topo da pirâmide bilionária, entre os cinco bilionários mais ricos do país: Bezos, Bill Gates, Zuckerberg, Warren Buffett e Larry Ellison. Juntos, esses bilionários somam ganhos de US$ 76 bilhões.
Elon Musk, CEO da Tesla, teve um dos maiores ganhos percentuais de bilionários nos dois meses, vendo seu patrimônio líquido subir 48% nos dois meses, para US$ 36 bilhões.
A ex-mulher de Bezos, MacKenzie Bezos, que recebeu ações da Amazon em seu acordo de divórcio, também viu sua riqueza aumentar em um terço, para US$ 48 bilhões.
No entanto, houveram alguns perdedores durante o período de dois meses, especialmente para bilionários nos negócios de viagens, hotelaria ou varejo que não viram suas ações e empresas se recuperar. É o caso de Ralph Lauren que viu seu patrimônio diminuir em US$ 100 milhões, para a casa dos US$ 5,6 bilhões.
Desde o início da crise do coronavírus, cerca de 25 milhões de americanos entraram com pedido de seguro-desemprego.

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