Para Nelson Teich é baixo o número de infectados, ele prevê 4 Milhões

Nelson Teich prevê 4 milhões de infectados por Covid-19; o número atual ainda é baixo diz ele - foto: arquivo/divulgação

Faltam leitos de UTI, respiradores e equipamentos de proteção, além de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, porque muitos estão se contaminando”.


O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse em sua primeira entrevista coletiva, ontem (22), que o total de pessoas infectadas no Brasil com Covid-19 é baixo se comparado com o total da população.

A previsão do novo ministro de Bolsonaro é de que menos de 70% da população contrairão a doença, ao contrário das estimativas iniciais. “A gente está falando em 4 milhões de pessoas. Nós hoje somos 212 milhões”, explicou.

E o que é que representam, hoje, 4 milhões de pessoas num país como esse? – 2% da população”, disse.

Com o presidente Bolsonaro, da forma como fala Teich parece ter um plano macabro para o Brasil – foto: recorte/arquivo

O ministro anunciou o novo secretário-executivo do Ministério da Saúde: o general de divisão Eduardo Pazuello. Sua missão no Ministério da Saúde será operar a estratégia de saída da política de isolamento social em todo país, sem deixar que haja o colapso do sistema de saúde pública. Se houver precipitação, será uma missão impossível.

Como Teich, Pazuello ainda aparenta muita insegurança no comando do Ministério da Saúde, a entrevista foi protagonizada pelos ministros da Casa Civil, Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Estratégia

O número de mortos aumenta e a situação é critica nos hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Amazonas e Roraima, (estados nos quais afrouxaram a política de isolamento social) agora significa multiplicar o número de mortos por falta de assistência médica adequada.

Faltam leitos de UTI, respiradores e equipamentos de proteção individual, além de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, porque muitos estão se contaminando.

Talvez o general Pazuello seja mais importante para enfrentar o problema de logística no gerenciamento da falta de equipamentos e pessoal do que na estratégia de saída do isolamento, que necessariamente estará subordinada a governadores e prefeitos.

Com informações do Correio Brasiliense

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