Paris enfrenta onda de calor recorde, impactando atletas e espectadores

Imagem: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP

A chuva que atrapalhou a cerimônia de abertura das Olimpíadas e adiou o skate masculino e partidas de tênis deu lugar a altas temperaturas em Paris. Uma onda de calor atingiu a capital, registrando 35ºC na terça-feira, 30.


A organização dos Jogos, técnicos e atletas estavam preocupados com o calor recorde que poderia afetar o desempenho, especialmente em arenas abertas. Em Tóquio, as Olimpíadas foram as mais quentes, com média de 28,9ºC.

No domingo, torcedores suportaram calor intenso para ver Rayssa Leal ganhar o bronze na Praça da Concórdia. Na segunda, o calor se intensificou, atingindo 30ºC, afetando atletas e turistas. Franceses relataram que foi um dos dias mais quentes do ano, com temperaturas subindo para 35ºC na terça, cerca de 8°C acima da média.

A arena de vôlei de praia, perto da Torre Eiffel, recebeu 12 mil pessoas, mas o calor afetou o desempenho, como no jogo das canadenses Melissa Paredes e Brandie Wilkerson contra as paraguaias Giuliana Poletti e Michelle Amarilla.

Para aliviar o calor, foram instalados 300 bebedouros e áreas de sombra em Paris. No transporte público, os passageiros recebem água, leques e chapéus. O comitê organizador liberou a instalação de ar-condicionado na Vila Olímpica, custeada pelos comitês nacionais.

A agência meteorológica francesa emitiu um “alerta amarelo” para a onda de calor. O comitê organizador tem planos de contingência para algumas modalidades. Eventos como triatlo e maratona aquática começam no início da manhã para evitar o calor extremo.

A qualidade do ar em Paris e em outras regiões da França será ruim devido ao calor e ar seco, impactando o desempenho dos atletas e a saúde dos espectadores. A seleção brasileira feminina de futebol jogará em Bordeaux, onde a temperatura pode chegar a 40ºC.

Recentemente, registrou-se o dia mais quente da série histórica de medição de temperatura global, segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia. Países europeus enfrentam riscos extremos de incêndios florestais devido às ondas de calor frequentes.

Fonte: Terra

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