Parque Nacional da Serra do Divisor, o maior em biodiversidade da Amazônia

A Cachoeira Grande, uma das belezas do Parque/Foto: Divulgação
A Cachoeira Grande, uma das belezas do Parque/Foto: Leonardo Bresam
Entrada da Serra do Parque/Foto: Divulgação
Entrada da Serra do Parque/Foto: Leonardo Bresam
A subida do PNSD/Foto: Divulgação
A subida do PNSD/Foto: Leònardo Bresam

O Parque Nacional da Serra do Divisor é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada no estado do Acre, na fronteira com o Peru, com uma área que se estende municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves. A administração do parque está atualmente a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.

A origem do nome vem do relevo da região onde se encontra um divisor natural das águas das bacias hidrográficas do Rio Ucayali (Peru) e Rio Juruá (Brasil). Na sua região também é muito rica na área da paliontologia (vestígios fósseis).


O Parque Nacional da Serra do Divisor – PNDS, é considerado o local de maior biodiversidade da Amazônia. Várias espécies endêmicas vegetais e animais são encontradas devido, em parte, à sua proximidade com o ecossistema andino, numa região de transição das terras baixas da Amazônia e as montanhas dos Andes. Possui uma área de 837.555 hectares, sendo o quarto maior parque nacional brasileiro. Várias populações indígenas habitam o parque, tanto que já está em fase de demarcação a reserva indígena do povo NUKIKI e NAWA, as margens do Rio Moa, além de seringueiros que já residem lá há algumas gerações.

O PNSD é hoje sem sombra de dúvidas um dos lugares que mais abriga vida selvagem e espécies nativas no mundo, sua fauna e flora permanece intocada até hoje. O parque nacional alem de toda sua beleza também é um lugar onde muitas familias de ribeirinhos moram desde seculo XX, também grandes populaçoes indígenas tem suas terras dentro do parque nacional, como os Nukini e Nawa nas margens no Rio Moa e os Ashaninka, Apolimararas nas margens do Rio Amônia fronteira com o Peru.

Apesar da deficiência de fiscais, o ICMBio conta, também, com ajuda dos ribeirinhos, experientes mateiros, nascidos e criados naquela região, que conhecem o Parque Nacional como ninguém. Eles, juntamente, com os órgãos federias mantêm a fiscalização, diuturnamente, nos rios e trilhas do Parque – destacou Argimiro Oliveira Magalhães, mas conhecido como “MIRO”; outro fator importante, ressalta, é a conscientização das famílias que vivem no PNSD hoje, cerca de 30. MIRO relata que sempre promove reuniões para tratar de assuntos inerentes ao cuidados que todos precisam ter com o parque, no tocante a lixo, desmatamento, caçadas, pescarias e principalmente cuidados com os turistas e pesquisadores que sempre vem ao parque.

Para se chegar ao PNSD, primeiramente, é necessário solicitar autorização previamente ao ICMBio, após contratar lanchas com piloteiros na cidade de Mâncio Lima, cerca de 88 km até a base do ICMBio. Na mesma comunidade existe uma pousada, bastante aconchegante a com 4 quartos bem confortáveis, tem luz com gerador, chuveiro frio, banheiro masculino e feminino, cozinha, enfim é uma pousada simples mas oferece muito conforto para quem vai visitar ou fazer pesquisa no PNSD. A pousada não oferece nenhum tipo de refeição, os visitantes precisam se previnir e levar sua própria alimentação para os dias que lá permanecerem.

MIRO, disse ainda que; o Rio Moa ja foi o corredor do trafico de drogas que vinha do Peru, que narcotraficantes ameaçavam moradores locais constantemente, mas devida as ações intensas dos órgãos de fiscalização como ICMBio, Policia Federal (PF), Policia Militar Ambiental do Acre (PM) e principalmente a presença do Exercito Brasileiro (EB), o qual tem mantido ações fortes no combate a madeireiros clandestinos, traficantes e caçadores ilegais dentro do PNSD. Com isso, essas pessoas mudaram suas atividades para outros lugares, já faz  2 anos aproximadamente que a comunidade da serra vivem em tranquilidade e segurança.

A parte de comunicação só existe através de um telefone público (orelhão) que fica instalado dentro da comunidade da Serra.(Fernando Alves)

 

Artigo anteriorMotorista da caçamba do acidente da Djalma dirigia sob efeito de álcool e cocaína
Próximo artigoHamilton vence com tranquilidade na China com Massa prejudicado em pit stop

1 COMENTÁRIO

  1. Visitei o Parque, é deslumbrante e o Miro faz um excelente trabalho!É a alma do Parque!!!!Senti falta do IBAMA!!!!Não há presença significativa nem física dele!!!!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui