Passa de 150 o número de casos suspeitos de Febre Amarela em MG, 47 óbtos

SSEMG registrou também 47 óbitos suspeitos. A doença vem preocupando autoridades desde o início do ano.

A Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais informou nesta segunda-feira (16) que o número de casos suspeitos de febre amarela no Estado passou de 48 para 152, sendo que 37 são casos prováveis. Foram notificados também 47 óbitos suspeitos, 33 a mais que no último balanço, divulgado no dia 11.


No caso das mortes, 22 são considerados óbitos prováveis de febre amarela. De acordo com a secretaria, foram oito vítimas no município de Ladainha, quatro em Piedade de Caratinga, duas em Ipanema e outras duas em Malacacheta. As outras mortes foram registradas em Imbé de Minas, Ubaporanga, São Sebastião do Maranhão, Itambacuri, Poté e Setubinha.

MG registrou 47 óbitos suspeitos. A doença vem preocupando autoridades desde o início do ano.

O governo de Minas Gerais decretou estado de emergência em saúde pública nas áreas de abrangência das unidades regionais de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni na última sexta-feira (13). Ao todo, são 152 municípios afetados pelo vírus.

Autoridades passaram a se preocupar mais com a doença após o número de casos aumentarem entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017. Seguindo o padrão temporal da doença, os casos devem continuar sendo registrados com mais frequência até maio. O maior risco é de a infecção acabar voltando para a área urbana, o que não ocorre desde 1942, e entrar em contato com o mosquito Aedes aegypti , que também pode transmitir o vírus além da zika, dengue e chikungunya.

Imunizante

A vacina pode ser aplicada a partir dos nove meses de idade, em residentes e viajantes a áreas endêmicas ou, a partir de seis meses, em situações de surto. Pelo Calendário Nacional, são administradas duas doses do imunizante.

Pacientes com imunodeficiência devem passar por avaliação médica de risco-benefício antes de tomar o imunizante. Pessoas com histórico de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina contra febre amarela – ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina –, assim como pacientes com histórico de doenças do timo também devem buscar orientação.

As pessoas que planejam turismo rural, pescaria, visitação de reservas naturais, parques ecológicos, cachoeiras, rios, florestas, parques urbanos, bem como aqueles que praticam atividades laborais relacionadas ao extrativismo, à fauna e à flora em ambientes rurais e silvestres, também devem se prevenir da picada do mosquito que transmite a febre amarela usando roupas que protejam todo o corpo e repelentes e evitando ou reduzindo a exposição no horário de maior risco: entre 9h e 16h.

iG

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