Com o reajuste concedido pela Prefeitura de Manaus, o usuário do transporte coletivo começou a pagar desde o último domingo (18), R$ 3 pela passagem de ônibus. Quem tem o direito a meia-passagem, também, passou a pagar mais caro pelo serviço. Com o reajuste de 9%, o valor aumentou de 1,35 para R$ 1,50. No conceito da vereadora Rosi Matos (PT), não cabe acréscimo na tarifa de ônibus devido à precariedade do serviço.
“Observo o desrespeito com o usuário do transporte coletivo em Manaus. A Prefeitura antes de cogitar qualquer aumento deveria pelo menos se importar com o serviço que é oferecido à população tendo em vista que é um dos problemas urbanos mais graves da cidade”, apontou a parlamentar.
Posteriormente, a tarifa do transporte Alternativo também aumentará para R$ 3, segundo o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU). Na visão da parlamentar, a população é quem sofrerá as consequências com estes reajustes, pois não existirá “troca” – aumento de passagem por um serviço de qualidade.
A Prefeitura de Manaus e o Governo do Estado concederam às empresas concessionárias do serviço público de transporte coletivo urbano, um subsídio mensal de R$1.041.252,73 para custear a redução e a manutenção da tarifa de passagem de ônibus urbano, no valor de R$ 2,75. Depois de realizado o aumento da passagem de ônibus para R$3, a Prefeitura informou que a tarifa técnica é de R$3,11 por passageiro, mas que os R$ 0,11 serão custeados pela Prefeitura e pelo Governo do Estado, sendo R$ 1milhão de cada executivo.
“Quando se trata em reajustar tarifa de ônibus, a Prefeitura apresenta “solução” para o problema: vai custear os R$ 0,11, por meio de subsídio. Mas, por que a Prefeitura não proporciona à população melhorias no sistema de transporte público do município para poder cobrar um valor que esteja de acordo com as condições oferecidas?”, enfatizou Rosi Matos.