
Mudar é agir contra o script, lutar contra os hábitos já gravados na memória. O cérebro prefere o piloto-automático a criar novas rotinas. Agir de forma automatizada faz o órgão mais eficiente, daí a dificuldade em operar a mudança. Isto, é o que defende o psiquiatra e terapeuta cognitivo-comportamental Paulo Knapp, para o qual, o cérebro tem a tendência de reagir sempre do mesmo jeito, como um rio que corre pelo mesmo caminho.
Mestre em Psiquiatra (UFRGS), com formação em Terapia Cognitiva pelo Beck Institute (Filadelfia, EUA), ele fará a aula de encerramento do curso de pós-graduação em Neuropiscopegagia e Novas Aprendizagens, da Faculdade Martha Falcão | DeVry, amanhã, sexta-feira (06), a partir das 14h00.
Knapp é membro fundador e primeiro presidente da Federação Brasileira de Terapia Cognitiva (FBTC). Além disso, é pesquisador na Universidade da Pensilvania, com Dr. Aaron Beck conhecido como pai da Terapia Cognitiva e inventor das chamadas Escalas de Beck, incluindo a Escala de Depressão e de Ansiedade.
“Ele foi o responsável pela formação de referências dos trabalhos científicos do curso e acompanhou o desenvolvimento deles ao longo dos módulos. Ele representa a história moderna da Piscologia e para nós uma honra tê-lo aqui”, afirmou o coordenador do curso de Psicologia da instituição, professor Gutemberg Carvalho.